Exame Logo

Brasil ajudará Venezuela a desenvolver Faixa do Orinoco

Acordo ajudará a desenvolver na região o potencial petrolífero, além do agrícola e do turístico

Hugo Chávez, presidente venezuelano: a extração de petróleo na Faixa do Orinoco deve ser intensa, já que a região possui um potencial para 211 bilhões de barris (Arquivo/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2010 às 09h25.

Caracas - O Brasil vai cooperar com a Venezuela no planejamento territorial da extensa e rica Faixa do Orinoco, no leste do país, afirmou na noite desta quinta-feira o presidente Hugo Chávez, durante a assinatura de acordos bilaterais em Caracas.

"Trata-se de um mecanismo de cooperação para o estabelecimento, acompanhamento e assessoria no planejamento territorial do desenvolvimento integral das regiões da faixa petrolífera do Orinoco", explicou Chávez, citando o acordo, enquanto era assinado pelo secretário de Assuntos Estratégicos do Brasil, Samuel Pinheiro, e o ministro venezuelano de Energia, Rafael Ramírez.

Veja também

"Concebemos a Faixa como a grande locomotiva do século XXI venezuelano. É muito importante estudar o potencial da Faixa, não apenas o petroleiro, como também o agrícola, turístico e industrial", acrescentou.

Na Faixa do Orinoco, uma gigantesca reserva de 55.314 km2, existem mais de 211 bilhões de barris, segundo cifras oficiais.

O convênio também visa ao desenvolvimento de infraestruturas gasíferas do Golfo de Paria, no Estado de Sucre.

A Venezuela também assinou outro acordo com o Brasil no qual ambos se comprometem em acompanhar e monitorar os planos de desenvolvimento integral dentro dessa aliança binacional.

Segundo Chávez, estes acordos foram concretizados durante a última reunião com o presidente Luiz Inácio Lula Da Silva, em 28 de abril, em Brasília, dentro de um cronograma de encontros periódicos entre ambos chefes de Estado, alternando uma vez em cada país.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDados de BrasilDesenvolvimento econômicoEnergiaPetróleoVenezuela

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Economia

Mais na Exame