Borges defende modelo oficial para leilões na Câmara
O ministro dos Transportes negou que o governo queria fixar o ganho dos empresários ao estabelecer teto das tarifas nos leilões de trechos rodoviários
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 12h44.
Brasília - O ministro dos Transportes, César Borges, defendeu nesta quarta-feira, 11, a modelagem do governo para o leilão de trechos rodoviários do Programa de Investimentos em Logística (PIL). Ele voltou a rebater as críticas de que se buscava limitar a lucratividade do setor privado com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) abaixo das expectativas do mercado.
"Diziam que o governo queria fixar o ganho dos empresários, mas quando você fixa taxa de retorno em 7,2% é só para estabelecer teto das tarifas. O leilão e a expertise das empresas é que determinam a taxa de retorno real", disse Borges, em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
"Com deságios superiores a 40% nos leilões, pode-se dizer que a TIR foi negativa, mas alguém acha que esses empresários entraram para perder dinheiro?", completou.
Trem-Bala
Borges reafirmou que o trem-bala que ligará Campinas a São Paulo e Rio de Janeiro continua nos planos do governo. Ele lembrou que a licitação do empreendimento foi adiada porque apenas a Alstom se mostrou interessada no projeto.
"Vamos procurar mais interessados e o projeto está na linha para o futuro. Se não fizermos o trem de alta velocidade, precisaremos de mais dois aeroportos e uma nova rodovia entre Rio de Janeiro e São Paulo", afirmou.
O ministro disse também que espera que o Tribunal de Contas da União (TCU) possa aprovar ainda este ano o acórdão que permitirá a publicação do edital de leilão do primeiro trecho ferroviário do Programa de Investimentos em Logística (PIL). O primeiro lote que o governo pretende conceder à iniciativa privada liga Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO).
O TCU já marcou sessão extraordinária para a próxima segunda-feira, 16, apenas para analisar os estudos de viabilidade econômica do trecho ferroviário. Borges participa de audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, onde faz balanço das ações do Ministério e suas autarquias e estatais vinculadas em 2013.
Brasília - O ministro dos Transportes, César Borges, defendeu nesta quarta-feira, 11, a modelagem do governo para o leilão de trechos rodoviários do Programa de Investimentos em Logística (PIL). Ele voltou a rebater as críticas de que se buscava limitar a lucratividade do setor privado com uma Taxa Interna de Retorno (TIR) abaixo das expectativas do mercado.
"Diziam que o governo queria fixar o ganho dos empresários, mas quando você fixa taxa de retorno em 7,2% é só para estabelecer teto das tarifas. O leilão e a expertise das empresas é que determinam a taxa de retorno real", disse Borges, em audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados.
"Com deságios superiores a 40% nos leilões, pode-se dizer que a TIR foi negativa, mas alguém acha que esses empresários entraram para perder dinheiro?", completou.
Trem-Bala
Borges reafirmou que o trem-bala que ligará Campinas a São Paulo e Rio de Janeiro continua nos planos do governo. Ele lembrou que a licitação do empreendimento foi adiada porque apenas a Alstom se mostrou interessada no projeto.
"Vamos procurar mais interessados e o projeto está na linha para o futuro. Se não fizermos o trem de alta velocidade, precisaremos de mais dois aeroportos e uma nova rodovia entre Rio de Janeiro e São Paulo", afirmou.
O ministro disse também que espera que o Tribunal de Contas da União (TCU) possa aprovar ainda este ano o acórdão que permitirá a publicação do edital de leilão do primeiro trecho ferroviário do Programa de Investimentos em Logística (PIL). O primeiro lote que o governo pretende conceder à iniciativa privada liga Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO).
O TCU já marcou sessão extraordinária para a próxima segunda-feira, 16, apenas para analisar os estudos de viabilidade econômica do trecho ferroviário. Borges participa de audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, onde faz balanço das ações do Ministério e suas autarquias e estatais vinculadas em 2013.