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BNDES quer parcelar pagamento de parcela de R$ 24 bi ao Tesouro, diz Mercadante

Presidente do banco de fomento defendeu o parcelamento de R$ 24 bilhões que precisam ser repassados ao Ministério da Fazenda ainda em 2023

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante durante discurso de sua posse, no Rio de Janeiro (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Antonio Temóteo

Repórter especial de Macroeconomia

Publicado em 25 de agosto de 2023 às 15h51.

O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, afirmou nesta sexta-feira, 25, que negocia com o Ministério da Fazenda e com o Tribunal de Contas da União (TCU) o pagamento da última parcela de R$ 24 bilhões que precisam ser devolvidos ao Tesouro Nacional.

Em outubro de 2022, o BNDES e o então Ministério da Economia acordaram, com o aval do TCU, a devolução de R$ 69 bilhões, dos quais R$ 45 bilhões foram pagos até 30 de novembro de 2022 e outros R$ 24 bilhões seriam pagos até 30 de novembro de 2023. Mercadante quer mudar esse acordo.

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Fim do pagamento de dividendos

"Vamos renegociar o pagamento da antecipação que foi determinada ao BNDES, dos subsídios do passado. O papel do BNDES não é financiar o Tesouro. Queremos parcelar a última tranche de R$ 24 bilhões e reduzir o pagamento de dividendos", disse, durante o Fórum Esfera 2023.

Mercadante também afirmou que nenhum banco de desenvolvimento no mundo paga 60% de dividendos ao governo. Pagam no máximo 25% e no caso do BNDES não pagava nada, disse. "Só quero que Tesouro desmane do BNDES", afirmou.

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