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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
O governo prepara nova injeção de recursos do Tesouro Nacional na renovação das linhas de crédito subsidiadas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para compra e exportação de bens de capital (Máquinas e equipamentos). A ideia é de um reforço de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões, o que dobrará os recursos disponíveis no Programa de Sustentação do Investimento (PSI), nome oficial da linha de crédito lançada no ano passado, em caráter de emergência, em meio à crise econômica.
Lançado em julho do ano passado, como instrumento de redução dos impactos negativos da crise sobre a produção industrial, o programa tinha prazo para terminar - 31 de dezembro do mesmo ano - e recebeu R$ 40 bilhões do Tesouro para equalizar as taxas subsidiadas dos empréstimos do BNDES. Ou seja, o BNDES baixou os juros para as indústrias comprarem equipamentos e máquinas e o Tesouro entraria com a parcela restante para igualar os juros à remuneração mínima, evitando prejuízos para o banco.
Com isso, o BNDES pôde reduzir à metade, para o tomador final, os juros para aquisição e exportação de bens de capital. No Finame, linha de crédito tradicional para a indústria, a taxa anual ficava em torno de 10% ao ano; no PSI, passou, em média, a 4,5% ao ano. A prorrogação até junho deste ano já havia sido decidida. No encerramento de 2009, o PSI aprovara projetos de R$ 37,1 bilhões, sendo 75% (R$ 28,1 bilhões) para o segmento de bens de capital.