Economia

BNDES: metas da política industrial não serão atingidas

Rio - O diretor de Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz, informou hoje que as quatro metas estabelecidas em 2008 pela política industrial do governo, a chamada Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), não serão atingidas em 2010. A conclusão faz parte de um balanço da PDP feito hoje […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

Rio - O diretor de Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), João Carlos Ferraz, informou hoje que as quatro metas estabelecidas em 2008 pela política industrial do governo, a chamada Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), não serão atingidas em 2010. A conclusão faz parte de um balanço da PDP feito hoje pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Coutinho e Lula não deram entrevista e Ferraz foi o porta-voz da reunião.

As quatro metas da PDP são: a elevação da taxa de investimento da economia a 21% do PIB; o aumento da participação brasileira no comércio exterior; a expansão dos gastos privados com inovação tecnológica; e o aumento da parcela de pequenas empresas exportadoras.

Segundo Ferraz, os reflexos da crise econômica impediram o cumprimento das metas da PDP. No entanto, ele afirmou que as políticas de incentivo ao mercado interno e ao investimento das empresas amenizaram a influência negativa da crise econômica internacional. Ele disse que o presidente Lula ficou satisfeito com os resultados atingidos até agora, que não foram detalhados, porque "o que importa não é atingir as metas e sim se estamos na direção". Coutinho e Lula almoçaram na sede do BNDES hoje.

Acompanhe tudo sobre:BNDESIndústriaIndústrias em geralPolítica

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor