Economia

BNDES lança linha para apoiar restauração ecológica

O objetivo da nova linha de financiamentos é financiar exigências de reflorestamento previstas no novo Código Florestal


	BNDES: a ideia é selecionar até sete projetos na primeira chamada do programa terá orçamento de R$ 20 milhões, com foco na Mata Atlântica
 (Frans Lanting/Corbis)

BNDES: a ideia é selecionar até sete projetos na primeira chamada do programa terá orçamento de R$ 20 milhões, com foco na Mata Atlântica (Frans Lanting/Corbis)

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Da Redação

Publicado em 5 de maio de 2015 às 12h16.

Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta terça-feira, 5, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, uma nova linha de apoio para restauração ecológica de vegetação nativa, com recursos não reembolsáveis.

A primeira fase do BNDES Restauração Ecológica terá orçamento de R$ 20 milhões, com foco na Mata Atlântica. O edital receberá inscrições de projetos até 3 de julho.

O objetivo é financiar exigências de reflorestamento previstas no novo Código Florestal. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, classificou o lançamento da linha de financiamento como "um passo inicial". "Temos muito orgulho de dar esse passo inicial", afirmou Coutinho, em cerimônia na sede do banco, no Rio de Janeiro.

"A discussão da Mata Atlântica é a mais importante", afirmou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, referindo-se ao fato de o bioma presente originalmente na costa brasileira ser o mais desmatado ao longo da história.

Segundo diretor de Infraestrutura Social e Meio Ambiente do BNDES, Henrique Paim, a ideia é selecionar até sete projetos na primeira chamada. Podem inscrever-se projetos para a restauração de áreas entre 200 e 400 hectares, que não precisam ser contíguos.

O programa BNDES Restauração Ecológica é financiado com o BNDES Fundo Social, composto por parte do lucro do banco de fomento, e, por isso, não trata-se de crédito e, sim, de apoio não reembolsável.

Podem ser financiados sementes, mudas, insumos e máquinas e equipamentos, entre outros itens. Valem projetos de todos os biomas ecológicos brasileiros, com exceção da Amazônia, cujas iniciativas já são financiadas pelo Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES.

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