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BNDES estuda captação no exterior para setor produtivo

Segundo o presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho, a instituição poderá voltar ao mercado internacional, este ano, em busca de recursos

A captação feita pelo BNDES em 2011 alcançou 200 milhões de francos suíços, por meio da emissão de bônus com vencimento em 2016 (Paulo Whitaker/REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2012 às 19h57.

Rio de Janeiro – O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ) avalia se fará captação no exterior para financiar o setor produtivo brasileiro.

Segundo o presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho, a instituição poderá voltar ao mercado internacional, este ano, em busca de recursos. “No ano passado, nós captamos de maneira muito bem sucedida e estamos até com folga em moeda estrangeira. Vamos analisar. Como essa é uma operação de curto prazo, não há nada ainda programado nesse sentido”.

A captação feita pelo BNDES em 2011 alcançou 200 milhões de francos suíços, por meio da emissão de bônus com vencimento em 2016. Segundo a assessoria do banco, essa foi a primeira operação feita na moeda pela instituição desde 1997, dentro da política de diversificação de fontes de recursos. Desde 2008, o BNDES fez três captações em dólar, no valor total de US$ 3 bilhões, e uma de 750 milhões de euros.

Coutinho disse que as prioridades de financiamento são as áreas de inovação tecnológica, as pequenas empresas e a ampliação dos investimentos em infraestrutura, “necessários ao desenvolvimento do Brasil, além de uma política de apoio ao desenvolvimento regional, olhando para regiões mais pobres do país”.

Petróleo e gás, tecnologia da informação, matriz energética com aumento do apoio às energias renováveis também são áreas consideradas prioritárias para financiamento pelo banco este ano.

O setor de energia elétrica recebeu do banco R$ 16 bilhões em 2011. Desse total, R$ 7 bilhões foram destinados a projetos de energias renováveis, com destaque para energia eólica. A expectativa do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, é de continuidade do aumento de aprovações de projetos para essa área. Ele estimou que os desembolsos para o setor atingirão R$ 19 bilhões este ano. Isso vai depender, segundo ele, do lançamento de novos editais para o setor. “Sempre que a política energética abre editais para energias renováveis, o BNDES tem tido uma resposta satisfatória”. Para ele, os investimentos reforçam o desenvolvimento da cadeia produtiva no país.

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Segundo o presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho, a instituição poderá voltar ao mercado internacional, este ano, em busca de recursos. “No ano passado, nós captamos de maneira muito bem sucedida e estamos até com folga em moeda estrangeira. Vamos analisar. Como essa é uma operação de curto prazo, não há nada ainda programado nesse sentido”.

A captação feita pelo BNDES em 2011 alcançou 200 milhões de francos suíços, por meio da emissão de bônus com vencimento em 2016. Segundo a assessoria do banco, essa foi a primeira operação feita na moeda pela instituição desde 1997, dentro da política de diversificação de fontes de recursos. Desde 2008, o BNDES fez três captações em dólar, no valor total de US$ 3 bilhões, e uma de 750 milhões de euros.

Coutinho disse que as prioridades de financiamento são as áreas de inovação tecnológica, as pequenas empresas e a ampliação dos investimentos em infraestrutura, “necessários ao desenvolvimento do Brasil, além de uma política de apoio ao desenvolvimento regional, olhando para regiões mais pobres do país”.

Petróleo e gás, tecnologia da informação, matriz energética com aumento do apoio às energias renováveis também são áreas consideradas prioritárias para financiamento pelo banco este ano.

O setor de energia elétrica recebeu do banco R$ 16 bilhões em 2011. Desse total, R$ 7 bilhões foram destinados a projetos de energias renováveis, com destaque para energia eólica. A expectativa do presidente do BNDES, Luciano Coutinho, é de continuidade do aumento de aprovações de projetos para essa área. Ele estimou que os desembolsos para o setor atingirão R$ 19 bilhões este ano. Isso vai depender, segundo ele, do lançamento de novos editais para o setor. “Sempre que a política energética abre editais para energias renováveis, o BNDES tem tido uma resposta satisfatória”. Para ele, os investimentos reforçam o desenvolvimento da cadeia produtiva no país.

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