Economia

BNDES deve repartir dinheiro entre empresas, governadores e prefeitos, diz Lula

O dinheiro que o BNDES captar tem que ser repartido com investimento para pequenas e médias empresas, para as grandes, para governadores e prefeitos dependendo da qualidade e importância da obra", afirmou Lula

Lula: E para ser um banco de desenvolvimento tem que ter paciência e competência de se for necessário emprestar dinheiro para governadores concluírem obras que sejam inevitáveis (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Lula: E para ser um banco de desenvolvimento tem que ter paciência e competência de se for necessário emprestar dinheiro para governadores concluírem obras que sejam inevitáveis (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de janeiro de 2023 às 12h14.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a afirmar nesta sexta-feira, 27, que o BNDES "voltará" a ser um banco de desenvolvimento, financiando projetos dos governos estaduais e municipais, além das pequenas, médias e grandes empresas. "E para ser um banco de desenvolvimento tem que ter paciência e competência de se for necessário emprestar dinheiro para governadores concluírem obras que sejam inevitáveis.

O dinheiro que o BNDES captar tem que ser repartido com investimento para pequenas e médias empresas, para as grandes, para governadores e prefeitos dependendo da qualidade e importância da obra", afirmou em abertura da reunião com os governadores em Brasília, no Palácio do Planalto.

Lula citou ainda que o Banco do Nordeste não consegue "há muito tempo" emprestar dinheiro a governadores e que isso mudará em seu governo. Segundo ele, é preciso encontrar uma maneira de ajudar os chefes locais que eventualmente não consigam contrair esse tipo de dívida.

"Banco do Nordeste vai voltar a emprestar, se o governador tiver com as contas bem equilibradas para que possa fazer dívida. Obviamente que se não puder fazer dívida vamos ter que encontrar um jeito de como ajudar a pagar a dívida. Mas se o governo tiver as contas em ordem e possibilidade de endividamento, não há porque o governo federal através dos bancos públicos não facilitar que os governadores tenham acesso para fazer as obras importantes para cada Estado", disse.

O presidente também citou a aprovação da PEC da Transição, que garantiu "fôlego" para que o governo cumpra compromissos sociais assumidos em campanha, apontou Lula. O espaço fiscal aberto pela PEC, reforçou o presidente, também será usada pelo Executivo para investir em obras de infraestrutura. "Sabemos que vocês tem obras que consideram prioritárias. E nós queremos compartilhar com vocês a possibilidade de repartir o sacrifício de fazer uma obra dessa", disse.

Quer receber os fatos mais relevantes do Brasil e do mundo direto no seu e-mail toda manhã? Clique aqui e cadastre-se na newsletter gratuita EXAME Desperta.

Acompanhe tudo sobre:BNDESeconomia-brasileiraLuiz Inácio Lula da Silva

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor