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Ásia crescerá em 2012, mas será vulnerável à crise europeia

BM espera que o crescimento médio da zona caia dos 8,2% de 2011 para 7,6% este ano

Expectativa é resultado da situação global e de um arrefecimento da China (Feng Li/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2012 às 06h24.

Tóquio - O crescimento, embora em menor ritmo, continuará em 2012 no Leste da Ásia , cujo modelo se manterá vulnerável à crise europeia, disseram nesta quarta-feira em Tóquio os responsáveis pelo último relatório do Banco Mundial (BM) para a região.

O BM espera que o crescimento médio da zona caia dos 8,2% de 2011 para 7,6% este ano, como resultado da situação global e de um arrefecimento da China.

Além disso, essa região continua vulnerável à crise europeia, principalmente pelas exportações e os vínculos financeiros, lembrou a vice-presidente da entidade na zona, Pamela Cox, uma das responsáveis pelo relatório apresentado hoje.

Neste sentido, Cox ressaltou que a União Europeia (UE), junto com Estados Unidos e Japão, é o destino 'de mais de 40% das exportações diretas da região, e os bancos europeus financiam um terço do comércio e dos projetos na Ásia'.

Em linha com o que assinala o relatório, a economista lembrou que há 'espaço para equilibrar' o modelo regional para buscar novos motores de crescimento, por exemplo, com exportações dirigidas também a países em desenvolvimento e com um maior investimento em capital humano a fim de elevar a produtividade.

Cox ressaltou também que alguns países, como a China, 'precisam estimular o consumo das famílias', enquanto outros, como as Filipinas e a Indonésia, requererem um maior investimento em infraestrutura.

O arrefecimento da China nas próximas décadas e o fato de deixar de ser um Estado produtor também apresenta, segundo os responsáveis pelo relatório, desafios à região, como, por exemplo, uma previsível queda nas importações chinesas de matérias-primas, afetando os países asiáticos que produzem esses recursos.

'Apesar de tudo, somos otimistas com relação às economias do Leste da Ásia', resumiu Cox, ressaltando que a demanda interna se manteve firme e que a maioria dos países da zona registrou superávit por conta corrente, manteve altos níveis de reservas e conta com sistemas bancários bem capitalizados.

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Tóquio - O crescimento, embora em menor ritmo, continuará em 2012 no Leste da Ásia , cujo modelo se manterá vulnerável à crise europeia, disseram nesta quarta-feira em Tóquio os responsáveis pelo último relatório do Banco Mundial (BM) para a região.

O BM espera que o crescimento médio da zona caia dos 8,2% de 2011 para 7,6% este ano, como resultado da situação global e de um arrefecimento da China.

Além disso, essa região continua vulnerável à crise europeia, principalmente pelas exportações e os vínculos financeiros, lembrou a vice-presidente da entidade na zona, Pamela Cox, uma das responsáveis pelo relatório apresentado hoje.

Neste sentido, Cox ressaltou que a União Europeia (UE), junto com Estados Unidos e Japão, é o destino 'de mais de 40% das exportações diretas da região, e os bancos europeus financiam um terço do comércio e dos projetos na Ásia'.

Em linha com o que assinala o relatório, a economista lembrou que há 'espaço para equilibrar' o modelo regional para buscar novos motores de crescimento, por exemplo, com exportações dirigidas também a países em desenvolvimento e com um maior investimento em capital humano a fim de elevar a produtividade.

Cox ressaltou também que alguns países, como a China, 'precisam estimular o consumo das famílias', enquanto outros, como as Filipinas e a Indonésia, requererem um maior investimento em infraestrutura.

O arrefecimento da China nas próximas décadas e o fato de deixar de ser um Estado produtor também apresenta, segundo os responsáveis pelo relatório, desafios à região, como, por exemplo, uma previsível queda nas importações chinesas de matérias-primas, afetando os países asiáticos que produzem esses recursos.

'Apesar de tudo, somos otimistas com relação às economias do Leste da Ásia', resumiu Cox, ressaltando que a demanda interna se manteve firme e que a maioria dos países da zona registrou superávit por conta corrente, manteve altos níveis de reservas e conta com sistemas bancários bem capitalizados.

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