Economia

Black Friday: uma moda do Brasil aos Emirados Árabes

ÀS SETE - No Brasil, onde milhares de pessoas esperaram a abertura das portas de lojas e supermercados, varejistas esperam vender mais de R$ 2,2 bihões

Black Friday: data é o maior dia de vendas do planeta

Black Friday: data é o maior dia de vendas do planeta

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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2017 às 06h23.

Última atualização em 24 de novembro de 2017 às 10h50.

Uma data tipicamente americana tem se transformado em uma das principais fontes de receitas de varejistas ao redor do mundo.

A Black Friday teve início à zero hora desta sexta-feira em lugares que vão desde o Reino Unido até os Emirados Árabes (onde a data leva o nome de White Friday).

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No Brasil, onde milhares de pessoas esperaram a abertura das portas de lojas e supermercados à meia-noite, varejistas esperam vender mais de 2,2 bilhões de reais.

Na terra onde a data se originou, a expectativa é que, após comerem 51,65 milhões de perus durante a celebração do Dia de Ação de Graças na quinta-feira, 115 milhões de americanos façam compras nesta sexta-feira.

O faturamento deve ser até 20% maior que no ano passado, totalizando 4,2 bilhões de dólares.

A tradição é antiga: há registros de que o dia de promoções que se repete toda quarta sexta-feira do mês de novembro, exista no país desde 1869. Sua origem está ligada à necessidade dos lojistas de reverter prejuízos acumulados no ano.

Enquanto nos Estados Unidos a Black Friday sempre foi sinônimo de filas quilométricas e clientes se acotovelando nas lojas, o e-commerce foi o principal fator para o desenvolvimento da data em outros países.

Na União Europeia o faturamento dos varejistas nesta sexta-feira deve ser 450% maior do que uma sexta-feira comum.

O principal destaque do bloco é o Reino Unido, onde a Black Friday se tornou a principal data de vendas dos varejistas.

Se consumidores brasileiros reclamam que os descontos por aqui são pequenos, os britânicos também têm do reclamar: a média de redução nos preços é de apenas 9%.

No México, uma pesquisa mostra que, ao invés de se planejarem, 25% das compras dos clientes são feitas por impulso. No Brasil, o percentual está em 17%.

O risco por aqui, para os lojistas, é que o sucesso da data de compras esvazie as compras de natal. Nos vizinhos Argentina e Chile, curiosamente a Cyber Monday (que traz ofertas de eletroeletrônicos na segunda-feira posterior à Black Friday) é mais popular que a data celebrada na sexta-feira.

Nada disso, no entanto, pegou na China. Por lá, o Dia dos Solteiros, celebrado em 11 de novembro é o dia de glória dos comerciantes.

A data também é o maior dia de vendas do planeta. Em 24 horas são vendidos 25 bilhões de dólares em produtos. A Black Friday, e os varejistas ocidentais, ainda têm muito o que aprender para chegar lá.

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