Economia

Biden assina decreto para diminuir monopólios dentro dos EUA

Entre as medidas do governo Joe Biden, estão o esforço ajudará a diminuir os custos de internet aos norte-americanos

Presidente dos EUA, Joe Biden: ação de Biden é um decreto abrangente que vai atrás de monopólios corporativos em uma ampla faixa de setores (Tom Brenner/Reuters)

Presidente dos EUA, Joe Biden: ação de Biden é um decreto abrangente que vai atrás de monopólios corporativos em uma ampla faixa de setores (Tom Brenner/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 9 de julho de 2021 às 17h55.

Última atualização em 9 de julho de 2021 às 17h57.

O presidente norte-americano, Joe Biden, editou um decreto abrangente nesta sexta-feira para promover mais competição na economia dos Estados Unidos, pedindo às agências que reprimam práticas anticompetitivas em setores que vão da agricultura a medicamentos e trabalho.

Se totalmente implementado, o esforço ajudará a diminuir os custos de internet aos norte-americanos, permitir o reembolso de taxas de bagagem das companhias aéreas para bagagens atrasadas e reduzir alguns preços de medicamentos com prescrição, entre outros passos.

Biden disse que o decreto "compromete o governo federal com a aplicação total e agressiva de nossas leis antitruste".

"Chega de tolerar ações abusivas por parte de monopólios. Chega de fusões ruins que levam a demissões em massa, preços mais altos e menos opções para trabalhadores e consumidores", disse ele antes de assinar o decreto.

A Casa Branca disse que a taxa de criação de novas empresas caiu quase 50% desde os anos 1970, conforme grandes empresas dificultam a entrada de norte-americanos com boas ideias no mercado.

A ação de Biden é um decreto abrangente que vai atrás de monopólios corporativos em uma ampla faixa de setores e inclui 72 iniciativas nas quais o presidente deseja que mais de uma dúzia de agências federais atuem.

As agências antitruste serão orientadas a focar sua fiscalização nos setores de trabalho, saúde, tecnologia e agricultura à medida que tratam de uma longa lista de questões que irritaram os consumidores e, no caso dos preços dos medicamentos, levaram alguns à falência.

As iniciativas sem dúvida iniciarão uma série de embates com as indústrias afetadas.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Joe Biden

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor