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Bernardo: PIB pode crescer mais de 5,8% em 2010

Por Renata Veríssimo Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, previu hoje que a economia brasileira pode crescer mais de 5,8% em 2010. "Eu não tenho nenhuma dificuldade em acreditar que vai dar 5,8% e até um pouquinho a mais em 2010", disse o ministro, após participar do programa de rádio "Bom Dia, Ministro". […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Por Renata Veríssimo

Brasília - O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, previu hoje que a economia brasileira pode crescer mais de 5,8% em 2010. "Eu não tenho nenhuma dificuldade em acreditar que vai dar 5,8% e até um pouquinho a mais em 2010", disse o ministro, após participar do programa de rádio "Bom Dia, Ministro". A projeção de expansão de 5,8% do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem consta do relatório trimestral de inflação do Banco Central, divulgado no último dia 22.

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Apesar de o governo ter optado por manter uma projeção de 5% na proposta de orçamento do próximo ano, o ministro tem dito que se for mantido o ritmo de crescimento dos últimos meses de 2009, a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 poderá ficar próxima a 6%. O mercado financeiro elevou de 5% para 5,08% a projeção para o crescimento do PIB em 2010, de acordo com a Pesquisa Focus, divulgada ontem pelo BC.

Bernardo informou ainda que o governo só definirá o contingenciamento do Orçamento de 2010 em março, depois de analisar o comportamento das receitas nos dois primeiros meses do ano. "Contingenciamento é igual Carnaval. Todo ano tem. Às vezes acontece em fevereiro, às vezes em março", disse. O ministro espera que a Lei Orçamentária seja encaminhada para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o dia 10 de janeiro. Por causa do atraso na votação pelo Congresso, ele disse que o governo terá que usar o duodécimo (1/12 avos) para pagar as despesas não obrigatórias do próximo mês.

Bernardo reafirmou que os restos a pagar do orçamento de 2009 deverão passar de R$ 60 bilhões. "É muito, mas na verdade é menos do que a gente estava projetando no início do ano, porque houve uma aceleração dos pagamentos de novembro para dezembro. Pagamos muita coisa", disse.

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