Economia

Berd expressa otimismo sobre crise da dívida na Eurozona

O Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento considera que o pior já passou


	O chefe economista do Berd, Erik Berglof: "é muito cedo para dar o aviso do fim do perigo, mas há sinais de estabilização", disse
 (Leon Neal/AFP)

O chefe economista do Berd, Erik Berglof: "é muito cedo para dar o aviso do fim do perigo, mas há sinais de estabilização", disse (Leon Neal/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 11h21.

Londres - O Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (Berd) expressou otimismo nesta segunda-feira acerca da crise na Eurozona, considerando que o pior já passou, embora tenha revisado levemente em baixa sua previsão de crescimento para os países do ex-bloco soviético em 2013.

O Berd cortou a previsão para os 34 países do leste da Europa, Ásia Central e parte sul do Mediterrâneo, nos quais opera a até 3,1% neste ano, anunciou a instituição em suas últimas previsões econômicas.

Sua estimativa anterior, que datava do mês de outubro, era de um crescimento de 3,2% do Produto Interno Bruto (PIB).

"Os riscos de impacto negativo na previsão começam a retroceder quando diminui a probabilidade de uma maior deterioração da crise da Eurozona", considerou o banco em seu relatório.

"O crescimento na região de transição seguiu se desacelerando no terceiro trimestre de 2012, mas esta desaceleração dá mostras de estar alcançando o fundo do poço", acrescentou.

Os países cobertos pelo Berd registraram um crescimento de 2,6% em 2012, em claro retrocesso em relação aos 4,6% de 2011.

"Pela primeira vez em muito tempo, estamos vendo a possibilidade de uma redução dos riscos enfrentados pela Europa emergente, especialmente os riscos procedentes da Eurozona", afirmou o chefe economista do Berd, Erik Berglof.

"É muito cedo para dar o aviso do fim do perigo, mas há sinais de estabilização", acrescentou.

O Berd foi fundado em 1991 para ajudar os países do Leste da Europa em sua transição para a economia de mercado antes de se estender aos Balcãs, à Ásia Central e, desde o ano passado, também ao Egito, Jordânia, Marrocos e Tunísia.

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