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Belchior: controle da inflação não pode por em risco crescimento

Ministra do Planejamento governo tomará as medidas necessária, mas arriscará o crescimento

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Miriam Belchior: "Não arriscaremos deixar de crescer" (Agencia Brasil)

Miriam Belchior: "Não arriscaremos deixar de crescer" (Agencia Brasil)

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Carolina Gonçalves

Publicado em 28 de abril de 2011 às, 17h28.

Rio de Janeiro - O controle da inflação não pode por em risco o crescimento do país, segundo a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A ministra garantiu hoje (28) que os esforços monetários e fiscais já mostram resultados de uma inflação dentro das metas estabelecidas pelo governo.

“As medidas que forem necessárias nós tomaremos, mas não arriscaremos deixar de crescer. Em outros momentos da historia brasileira, em função do crescimento da inflação, se deu um remédio que matava o doente. Nós não queremos matar o doente, mas dar um remédio que faça com que ele fique são”.

A ministra descartou qualquer possibilidade de arrocho fiscal, garantindo que esse tipo de medida “não está no horizonte nesse momento”, assim como o planejamento de novos cortes para fechar a conta deste ano.

“Estamos tranquilos em relação à execução desse corte. O superávit do primeiro trimestre já superou a meta que tínhamos para quatro meses. Amanhã a gente fecha mais um mês e temos total confiança de que continuaremos fazendo o resultado primário além do que está previsto”.

A ministra do Planejamento participou hoje (28) de uma reunião do Conselho de Infraestrutura e Planejamento da América do Sul, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro. O encontro serviu para definir prioridades de projetos de integração do continente e reuniu representantes dos 12 países da América do Sul e representantes de agências de fomento como Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Corporação Andina de Fomento (CAF).

Existem 31 obras em andamento na região, somando US$ 14 bilhões. A carteira de projetos inclui obras como a TransOceânica (rodovia e ferrovia) que atravessa a América do Sul, de leste a oeste, para melhorar o acesso entre o Brasil e os países do Pacífico, e investimentos também no norte do continente, ligando, por exemplo, o Brasil a Guiana e ao Suriname.

“O trabalho será consolidado nos próximos meses para ser apresentado na reunião de ministros de planejamento dos 12 países da América do Sul, em outubro, para atualizar e definir o financiamento na região, até o final do ano”, disse a ministra.

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