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Belarus não está disposta a reduzir preços do potássio

Expectativa no mercado é de que compradores busquem preços mais baixos em novos negócios

Uralkali: russa retirou-se em julho de um acordo de comércio de potássio com Belarus, em um movimento que poderia reduzir os preços do produtos (Andrey Rudakov/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 14h55.

Minsk - Belarus não está disposta a reduzir seus preços de potássio porque uma redução provocaria prejuízos, disse uma autoridade do país nesta quarta-feira em comentários que reacenderam as chances de um cartel de vendas em parceria com a Rússia .

A russa Uralkali retirou-se em julho de um acordo de comércio de potássio com Belarus, em um movimento que poderia reduzir os preços do produtos --matéria-prima de fertilizantes-- em 25 por cento e que tornou-se uma grande dor de cabeça para Belarus, onde o mineral responde por 12 por cento das receitas estatais.

A expectativa no mercado é de que compradores busquem preços mais baixos em novos negócios, e autoridades indianas disseram à Reuters no início de setembro que os fornecedores bielorrussos tinham concordado em reduzir preços de contratos existentes.

"Não estamos preparados (para reduzir preços). Qualquer queda significaria uma perda", disse o a repórters vice-primeiro-ministro Vladimir Semashko, em Minsk.

Belarus está disposta a cooperar com a Uralkali no futuro em "qualquer formato", disse ele ao ser questionado se o país poderia avaliar uma nova joint venture com a empresa russa. "Nossa cooperação (com a Uralkali) foi uma experiência positiva." As declarações sinalizam um abrandamento da posição de Belarus em relação a Uralkali, cujo principal executivo, Vladislav Baumgertner, está atualmente preso em Minsk, onde foi acusado de abuso de poder.

A joint venture com a Uralkali, chamada Belarusian Potash Co, junto com o grupo norte-americano Canpotex, fornecia quase 7 em cada dez toneladas de potássio negociadas globalmente.

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A russa Uralkali retirou-se em julho de um acordo de comércio de potássio com Belarus, em um movimento que poderia reduzir os preços do produtos --matéria-prima de fertilizantes-- em 25 por cento e que tornou-se uma grande dor de cabeça para Belarus, onde o mineral responde por 12 por cento das receitas estatais.

A expectativa no mercado é de que compradores busquem preços mais baixos em novos negócios, e autoridades indianas disseram à Reuters no início de setembro que os fornecedores bielorrussos tinham concordado em reduzir preços de contratos existentes.

"Não estamos preparados (para reduzir preços). Qualquer queda significaria uma perda", disse o a repórters vice-primeiro-ministro Vladimir Semashko, em Minsk.

Belarus está disposta a cooperar com a Uralkali no futuro em "qualquer formato", disse ele ao ser questionado se o país poderia avaliar uma nova joint venture com a empresa russa. "Nossa cooperação (com a Uralkali) foi uma experiência positiva." As declarações sinalizam um abrandamento da posição de Belarus em relação a Uralkali, cujo principal executivo, Vladislav Baumgertner, está atualmente preso em Minsk, onde foi acusado de abuso de poder.

A joint venture com a Uralkali, chamada Belarusian Potash Co, junto com o grupo norte-americano Canpotex, fornecia quase 7 em cada dez toneladas de potássio negociadas globalmente.

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