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BCE prevê recuperação gradual da economia ao longo de 2012

Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu, calculou que a inflação não se situará abaixo de 2% até o início de 2013

Draghi destacou que o objetivo prioritário da entidade que preside é manter a estabilidade dos preços a médio prazo (Ralph Orlowski/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2012 às 11h56.

Barcelona - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que o organismo prevê uma recuperação gradual da economia na zona do euro ao longo do ano, embora persista a incerteza, e calculou que a inflação não se situará abaixo de 2% até o início de 2013.

Na entrevista coletiva posterior à reunião do Conselho de Governo da instituição, realizada nesta quinta-feira em Barcelona, e quando decidiu manter as taxas de juros em 1%, Draghi afirmou que os indicadores confirmam a estabilidade econômica em um nível baixo nos primeiros meses de 2012.

No entanto, acrescentou que a recuperação mundial segue seu curso, por isso que além do curto prazo, o BCE mantém sua previsão de que a recuperação econômica da zona do euro virá ao longo deste ano, apesar dos indicadores econômicos mostrarem que a incerteza continua.

Além disso, ele espera que persistam as tensões nos mercados de dívida soberana e os ajustes na economia, que unidos às elevadas taxas de desemprego continuam freando o dinamismo de crescimento de alguns países.

Com relação à inflação, a previsão do BCE é que este ano seja mantida acima do objetivo de 2%, embora já nos primeiros meses de 2013 poderia se colocar abaixo dessa marca.

O presidente do Banco Central Europeu destacou o "progresso" realizado pela zona do euro para corrigir seu desajuste fiscal, mas advertiu que "vários Governos terão de ser mais ambiciosos" na hora de impulsionar medidas que garantam sua estabilidade e competitividade.

Draghi destacou que o objetivo prioritário da entidade que preside é manter a estabilidade dos preços a médio prazo. "Esta é a melhor contribuição da política monetária para fomentar o crescimento e a criação de emprego na zona do euro", ressaltou.

Ele também sustentou que enfrentar as divergências entre os diferentes países da zona do euro é tarefa dos Governos nacionais, que devem adotar políticas decididas para corrigir desequilíbrios e vulnerabilidades importantes nos âmbitos orçamentário, financeiro e estrutural.

Neste contexto, Draghi reconheceu que muitos países estão realizando progressos, "apesar de alguns Governos serem mais ambiciosos".

"Garantir o saneamento das finanças públicas, a estabilidade financeira e a competitividade em todos os países da zona do euro é de interesse comum", acrescentou.

Segundo Draghi, é de grande importância garantir a sustentabilidade orçamentária e o crescimento sustentável da zona do euro e afirmou que a maioria dos países da moeda única realizou progressos no saneamento das finanças públicas em 2011.

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Barcelona - O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, disse nesta quinta-feira que o organismo prevê uma recuperação gradual da economia na zona do euro ao longo do ano, embora persista a incerteza, e calculou que a inflação não se situará abaixo de 2% até o início de 2013.

Na entrevista coletiva posterior à reunião do Conselho de Governo da instituição, realizada nesta quinta-feira em Barcelona, e quando decidiu manter as taxas de juros em 1%, Draghi afirmou que os indicadores confirmam a estabilidade econômica em um nível baixo nos primeiros meses de 2012.

No entanto, acrescentou que a recuperação mundial segue seu curso, por isso que além do curto prazo, o BCE mantém sua previsão de que a recuperação econômica da zona do euro virá ao longo deste ano, apesar dos indicadores econômicos mostrarem que a incerteza continua.

Além disso, ele espera que persistam as tensões nos mercados de dívida soberana e os ajustes na economia, que unidos às elevadas taxas de desemprego continuam freando o dinamismo de crescimento de alguns países.

Com relação à inflação, a previsão do BCE é que este ano seja mantida acima do objetivo de 2%, embora já nos primeiros meses de 2013 poderia se colocar abaixo dessa marca.

O presidente do Banco Central Europeu destacou o "progresso" realizado pela zona do euro para corrigir seu desajuste fiscal, mas advertiu que "vários Governos terão de ser mais ambiciosos" na hora de impulsionar medidas que garantam sua estabilidade e competitividade.

Draghi destacou que o objetivo prioritário da entidade que preside é manter a estabilidade dos preços a médio prazo. "Esta é a melhor contribuição da política monetária para fomentar o crescimento e a criação de emprego na zona do euro", ressaltou.

Ele também sustentou que enfrentar as divergências entre os diferentes países da zona do euro é tarefa dos Governos nacionais, que devem adotar políticas decididas para corrigir desequilíbrios e vulnerabilidades importantes nos âmbitos orçamentário, financeiro e estrutural.

Neste contexto, Draghi reconheceu que muitos países estão realizando progressos, "apesar de alguns Governos serem mais ambiciosos".

"Garantir o saneamento das finanças públicas, a estabilidade financeira e a competitividade em todos os países da zona do euro é de interesse comum", acrescentou.

Segundo Draghi, é de grande importância garantir a sustentabilidade orçamentária e o crescimento sustentável da zona do euro e afirmou que a maioria dos países da moeda única realizou progressos no saneamento das finanças públicas em 2011.

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