Economia

BC reprova controle de capitais

O diretor de Assuntos Internacionais, Beny Parnes, disse nesta terça-feira (1/7) que o Banco Central é contra o controle de capitais, utilizado recentemente pela Argentina para controlar a saída de investimentos estrangeiros do país. "Nós somos contra. Não funciona e os efeitos são deletérios", disse Beny Parnes, que participou da transmissão de cerimônia de cargo […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h31.

O diretor de Assuntos Internacionais, Beny Parnes, disse nesta terça-feira (1/7) que o Banco Central é contra o controle de capitais, utilizado recentemente pela Argentina para controlar a saída de investimentos estrangeiros do país. "Nós somos contra. Não funciona e os efeitos são deletérios", disse Beny Parnes, que participou da transmissão de cerimônia de cargo do diretor de Política Econômica do BC, Afonso Beviláqua.

Inflação e crescimento

Ainda na cerimônia, o presidente do BC, Henrique Meirelles, afirmou que as expectativas para a inflação nos próximos 12 meses confirmam a trajetória para as metas definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para 2004 e 2005. "Quero aqui destacar a importância de olharmos à frente, para trilharmos uma trajetória de inflação que nos leverá em direção aos 5,5% definidos como meta para 2004. Citei outro dia o famoso verso do poeta espanhol, Antonio Marchado: "O caminho se faz ao caminhar". e só se caminha olhando para a frente", disse o presidente do Banco Central.

O ministro da Fazenda, Antônio Palocci, disse há pouco que espera para este ano crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em torno de 2% e que este será um importante passo para o governo estabelecer uma agenda de crescimento. "Isso são as condições que o país conseguiu, saindo de uma situação de extrema crise econômica e sem ter decréscimo de crescimento", disse o ministro, ao citar paises que ao observarem crises semelhantes à do Brasil, no ano passado, sofreram quedas de até 7%. As projeções de crescimento do Banco Central para este ano é de 1,5% a 1,8%. O ministro considerou positivas as projeções contidas no Relatório de Inflação, em que o Banco Central.

Palocci também destacou que as medidas anunciadas na semana passada na área de microcrédito têm por objetivo colaborar na retomada do crescimento econômico. "Uma das condições para o crescimento é a garantia de que existir ou não crédito para as pessoas", disse ele.

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