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BC muda discurso em ata e sinaliza fim da alta do juro

Na semana passada, o Copom elevou a Selic para 11% ao ano. O juro vem subindo desde abril de 2013

Copom: o Copom ponderou na ata, no entanto, que a elevada variação de preços nos últimos 12 meses contribui para a inflação ainda resistente (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2014 às 15h56.

Brasília - Em um discurso mais ameno, o Banco Central sinalizou que a alta do juro básico da economia pode estar perto do fim.

Na ata do do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC retirou a palavra "continuidade" ao falar de ser apropriado ajuste nas condições monetárias.

Na semana passada, o Copom elevou a Selic para 11% ao ano. O juro vem subindo desde abril de 2013.

A ata também retirou a palavra "especialmente" ao falar da vigilância da política monetária. O documento ainda reafirmou que os efeitos de política monetária são cumulativos e se manifestam com defasagem.

A instituição chamou a atenção para o choque de preços dos alimentos in natura e, assim como o presidente do BC, Alexandre Tombini, já havia dito, garante que esse choque é temporário e tende a se reverter nos próximos meses.

Nesta quarta-feira, 10, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrou uma aceleração da inflação para 0,92% em março, sendo que o grupo Alimentos foi responsável por mais da metade da alta.

O Copom ponderou na ata, no entanto, que a elevada variação de preços nos últimos 12 meses contribui para a inflação ainda resistente.

O Copom repetiu informação da ata anterior de que a depreciação e volatilidade da taxa de câmbio vista nos últimos meses permite uma natural e esperada correção de preços relativos e que os movimentos nos mercados de divisas são reflexos da transição dos mercados financeiros.

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Brasília - Em um discurso mais ameno, o Banco Central sinalizou que a alta do juro básico da economia pode estar perto do fim.

Na ata do do Comitê de Política Monetária (Copom), o BC retirou a palavra "continuidade" ao falar de ser apropriado ajuste nas condições monetárias.

Na semana passada, o Copom elevou a Selic para 11% ao ano. O juro vem subindo desde abril de 2013.

A ata também retirou a palavra "especialmente" ao falar da vigilância da política monetária. O documento ainda reafirmou que os efeitos de política monetária são cumulativos e se manifestam com defasagem.

A instituição chamou a atenção para o choque de preços dos alimentos in natura e, assim como o presidente do BC, Alexandre Tombini, já havia dito, garante que esse choque é temporário e tende a se reverter nos próximos meses.

Nesta quarta-feira, 10, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mostrou uma aceleração da inflação para 0,92% em março, sendo que o grupo Alimentos foi responsável por mais da metade da alta.

O Copom ponderou na ata, no entanto, que a elevada variação de preços nos últimos 12 meses contribui para a inflação ainda resistente.

O Copom repetiu informação da ata anterior de que a depreciação e volatilidade da taxa de câmbio vista nos últimos meses permite uma natural e esperada correção de preços relativos e que os movimentos nos mercados de divisas são reflexos da transição dos mercados financeiros.

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