Economia

BC francês diz que país terá crescimento pequeno no 2º tri

Banco da França projetou um crescimento de 0,1% após evitar por pouco uma recessão nos primeiros três meses do ano


	Bandeira da França: economia de 2 trilhões de euros tem sofrido para produzir crescimento, uma vez que o desemprego avança para níveis recordes
 (Nir Elias/Reuters)

Bandeira da França: economia de 2 trilhões de euros tem sofrido para produzir crescimento, uma vez que o desemprego avança para níveis recordes (Nir Elias/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 10h10.

Paris - O banco central francês estimou nesta segunda-feira que o país terá um crescimento fraco no segundo trimestre, após evitar por pouco uma recessão nos primeiros três meses do ano.

O Banco da França projetou que a segunda maior economia da zona do euro irá crescer 0,1 por cento neste trimestre, a mesma previsão que havia feito para os três primeiros meses do ano.

Economistas consultados pela Reuters, no entanto, preveem que os dados oficiais do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre que serão divulgados na quarta-feira mostrarão que a economia francesa contraiu 0,1 por cento no primeiro trimestre.

Se tal projeção for confirmada pelos números do instituto de estatísticas INSEE, significará que a França entrou na sua terceira recessão desde a crise financeira de 2008 e 2009.

A economia de 2 trilhões de euros tem sofrido para produzir crescimento, uma vez que o desemprego avança para níveis recordes e a austeridade do governo prejudica os orçamentos dos empresários e dos consumidores.

O BC francês deu sua primeira estimativa para o crescimento do segundo trimestre em sua pesquisa de sentimento empresarial mensal, que mostrou alguns sinais de estabilização após meses de deterioração.

Seu índice de sentimento empresarial para o setor industrial subiu levemente em abril para 94 ante 93 em março, enquanto para o setor de serviços o índice ficou estável em 88, menor nível desde meados de 2009.

Líderes empresariais no setor industrial disseram ao BC que acreditar que a atividade irá contrair em maio, um mês que tem vários feriados neste ano. Enquanto isso, em serviços, líderes afirmaram que a atividade deve ficar quase estável.

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