Economia

BC: fim da exclusividade favorece mercado de cartões

Brasília - O fim da exclusividade entre credenciadores e bandeiras é o melhor caminho para a definição "menos poluída de preços" no mercado de cartões de crédito. A avaliação foi feita hoje pelo diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes. "Esta é a principal sugestão do relatório (sobre o setor feito pelo […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

Brasília - O fim da exclusividade entre credenciadores e bandeiras é o melhor caminho para a definição "menos poluída de preços" no mercado de cartões de crédito. A avaliação foi feita hoje pelo diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Aldo Mendes. "Esta é a principal sugestão do relatório (sobre o setor feito pelo BC em parceria com os ministérios da Fazenda e da Justiça)", afirmou, durante audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, para tratar do tema.

O fim da exclusividade começará daqui a um mês, em 1º de julho. "A exclusividade tinha um viés anticompetitivo, era um empecilho da eficiência do setor", afirmou. Para o diretor, o documento elaborado pelo governo é o trabalho mais completo que existe hoje sobre a indústria de cartões de crédito no Brasil. "Lá, foram elencadas sugestões, que visam a elevar a competitividade da indústria. Ficaram como uma colaboração para futuras regulações do setor."

Ele acrescentou que o teor do relatório dá informação à sociedade e servirá como ponto de partida para regulamentação da indústria. A primeira versão do documento foi divulgada em março de 2009 e a versão final saiu no mês passado. De acordo com Mendes, muitas das sugestões contidas no documento já estão acontecendo no mercado, como o próprio fim da exclusividade.

"A maior competitividade (trazida com o fim da exclusividade) da indústria será benéfica para quem usa o cartão e para o comércio", disse. Para ele, a partir de 1º de julho haverá um novo ambiente competitivo, onde os lojistas, principalmente, irão se beneficiar. A da data, todas as máquinas que passam cartões deverão aceitar todas as bandeiras.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCartões de créditoCompetiçãoMercado financeirosetor-de-cartoes

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor