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BC britânico tem unanimidade em decisão de manter juros

Membros do Comitê de Política Monetária disseram que uma alta agora poderia fazer com que a inflação abaixo da meta se tornasse mais enraizada

Banco Central britânico: membros do Comitê de Política Monetária disseram que uma alta agora poderia fazer com que a inflação abaixo da meta se tornasse mais enraizada (Adrian Pingstone/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 08h31.

Londres - O banco central britânico votou de forma unânime por manter os juros em janeiro pela primeira vez desde julho, após duas autoridades desistirem de seus pedidos por uma taxa mais alta frente ao recuo da inflação .

Os membros do Comitê de Política Monetária Martin Weale e Ian McCafferty, que desde agosto vinham pedindo o fim das taxas de juros em mínimas recordes, disseram que uma alta agora poderia fazer com que a inflação abaixo da meta se tornasse mais enraizada.

No mês passado a inflação britânica caiu inesperadamente para 0,5 por cento, menor nível em mais de 14 anos e bem abaixo da meta de 2 por cento do Banco da Inglaterra.

"Para os dois membro que haviam votado no mês anterior por um aumento dos juros, a decisão neste mês foi equilibrada", apontou a ata.

"Eles destacaram o risco de que a inflação baixa pode persistir por mais tempo do que os fatores temporários sugerem e concluíram que esse risco será elevado por um aumento na taxa de juros na conjuntura atual." O presidente do banco central britânico, Mark Carney, tem dito que os preços ao consumidor podem cair nos próximos meses mas que o banco não vê necessidade de mais estímulo e ainda planeja elevar os juros no horizonte relevante.

A ata mostrou que o banco central vê chances "mais ou menos iguais" de isso acontecer em algum momento do primeiro semestre de 2015.

Entretanto, o documento apontou que as autoridades esperam que isso seja temporário desde que os preços do petróleo não recuem mais.

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Os membros do Comitê de Política Monetária Martin Weale e Ian McCafferty, que desde agosto vinham pedindo o fim das taxas de juros em mínimas recordes, disseram que uma alta agora poderia fazer com que a inflação abaixo da meta se tornasse mais enraizada.

No mês passado a inflação britânica caiu inesperadamente para 0,5 por cento, menor nível em mais de 14 anos e bem abaixo da meta de 2 por cento do Banco da Inglaterra.

"Para os dois membro que haviam votado no mês anterior por um aumento dos juros, a decisão neste mês foi equilibrada", apontou a ata.

"Eles destacaram o risco de que a inflação baixa pode persistir por mais tempo do que os fatores temporários sugerem e concluíram que esse risco será elevado por um aumento na taxa de juros na conjuntura atual." O presidente do banco central britânico, Mark Carney, tem dito que os preços ao consumidor podem cair nos próximos meses mas que o banco não vê necessidade de mais estímulo e ainda planeja elevar os juros no horizonte relevante.

A ata mostrou que o banco central vê chances "mais ou menos iguais" de isso acontecer em algum momento do primeiro semestre de 2015.

Entretanto, o documento apontou que as autoridades esperam que isso seja temporário desde que os preços do petróleo não recuem mais.

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