BC aponta que espera volatilidade cambial, diz economista
Para Eduardo Velho, autoridade espera volatilidade cambial nos próximos meses, tanto em função das eleições como por fatores externos
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2014 às 20h43.
Brasília - Para dar fim às especulações sobre o futuro do programa de swaps cambiais, iniciado em agosto do ano passado, o Banco Central decidiu estender o programa.
Ele, porém, não informou, até o momento, as condições em que realizará os swaps a partir do próximo mês.
Para Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners, o BC está sinalizando que espera volatilidade cambial nos próximos meses, tanto em função das eleições como por fatores externos.
"O BC está dizendo que vai ter volatilidade e que ele está pronto para agir", avaliou Velho.
"Essa volatilidade ocorre em função de eventos domésticos e externos. Em todo o País, às vésperas de eleições presidenciais, há um movimento de cautela e isso bate no dólar ", observou.
Ainda na avaliação do economista, a recuperação dos Estados Unidos e a redução dos juros na Europa são fontes para a volatilidade do câmbio.
No comunicado divulgado por volta das 18h30 desta sexta-feira, o BC não deu detalhes sobre como ocorrerá a continuidade do programa, disse apenas que tomou a decisão considerando a necessidade de proteção cambial (hedge) demandada pelos agentes econômicos e que vem sendo atendida pelo programa de leilões de "swap" e venda de dólares.
Brasília - Para dar fim às especulações sobre o futuro do programa de swaps cambiais, iniciado em agosto do ano passado, o Banco Central decidiu estender o programa.
Ele, porém, não informou, até o momento, as condições em que realizará os swaps a partir do próximo mês.
Para Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Global Partners, o BC está sinalizando que espera volatilidade cambial nos próximos meses, tanto em função das eleições como por fatores externos.
"O BC está dizendo que vai ter volatilidade e que ele está pronto para agir", avaliou Velho.
"Essa volatilidade ocorre em função de eventos domésticos e externos. Em todo o País, às vésperas de eleições presidenciais, há um movimento de cautela e isso bate no dólar ", observou.
Ainda na avaliação do economista, a recuperação dos Estados Unidos e a redução dos juros na Europa são fontes para a volatilidade do câmbio.
No comunicado divulgado por volta das 18h30 desta sexta-feira, o BC não deu detalhes sobre como ocorrerá a continuidade do programa, disse apenas que tomou a decisão considerando a necessidade de proteção cambial (hedge) demandada pelos agentes econômicos e que vem sendo atendida pelo programa de leilões de "swap" e venda de dólares.