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BB não precisará de capitalização, diz executivo

"O aumento de capital que nós fizemos no Banco do Brasil em outubro de 2010, de R$ 7 bilhões, foi suficiente e não há necessidade de uma nova operação"

Agência do Banco do Brasil: em junho último, o BB e a Votorantim Finanças deliberaram pelo aumento do capital social do BV no montante de R$ 2 bilhões (Patrick/Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2012 às 15h29.

O Banco do Brasil e o Votorantim não vão precisar ser capitalizados mesmo com as novas regras de capital para os bancos, o chamado Basileia 3.

"O aumento de capital que nós fizemos no Banco do Brasil em outubro de 2010, de R$ 7 bilhões, foi suficiente e não há necessidade de uma nova operação", disse o vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores do BB, Ivan Monteiro. "Desde então, estamos sempre trabalhando com instrumentos de nível 1 e 2.

O mais recente foi o de nível 2 que fizemos este ano e o IHCD (Instrumento Híbrido de Capital e Dívida) anunciado recentemente", disse ele, em conversa com jornalistas, lembrando que "não há necessidade de aumento de capital via emissão de ações".

Em setembro, o BB assinou contrato com a União que concedeu crédito na forma de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal no valor de R$ 8,1 bilhões. O montante, elegível como capital de nível I e II, já impactou de maneira positiva no índice de Basileia do banco.

O indicador fechou setembro em 15,5% contra 14,2% em junho e 13,9% no mesmo mês do ano passado. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%. No caso do Votorantim, segundo Monteiro, também não há necessidade de uma nova capitalização para adequar o banco às novas regras de capital para os bancos.

Em junho último, o BB e a Votorantim Finanças deliberaram pelo aumento do capital social do BV no montante de R$ 2 bilhões, sendo cada um responsável por um aporte de R$ 1 bilhão. Apesar disso, o Votorantim encerrou setembro com índice de Basileia de 15,2%, abaixo dos 15,5% vistos em junho. No terceiro trimestre do ano passado o indicador ficou em 12,7%.

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"O aumento de capital que nós fizemos no Banco do Brasil em outubro de 2010, de R$ 7 bilhões, foi suficiente e não há necessidade de uma nova operação", disse o vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores do BB, Ivan Monteiro. "Desde então, estamos sempre trabalhando com instrumentos de nível 1 e 2.

O mais recente foi o de nível 2 que fizemos este ano e o IHCD (Instrumento Híbrido de Capital e Dívida) anunciado recentemente", disse ele, em conversa com jornalistas, lembrando que "não há necessidade de aumento de capital via emissão de ações".

Em setembro, o BB assinou contrato com a União que concedeu crédito na forma de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal no valor de R$ 8,1 bilhões. O montante, elegível como capital de nível I e II, já impactou de maneira positiva no índice de Basileia do banco.

O indicador fechou setembro em 15,5% contra 14,2% em junho e 13,9% no mesmo mês do ano passado. O mínimo exigido pelo Banco Central é de 11%. No caso do Votorantim, segundo Monteiro, também não há necessidade de uma nova capitalização para adequar o banco às novas regras de capital para os bancos.

Em junho último, o BB e a Votorantim Finanças deliberaram pelo aumento do capital social do BV no montante de R$ 2 bilhões, sendo cada um responsável por um aporte de R$ 1 bilhão. Apesar disso, o Votorantim encerrou setembro com índice de Basileia de 15,2%, abaixo dos 15,5% vistos em junho. No terceiro trimestre do ano passado o indicador ficou em 12,7%.

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