Economia

Bancos públicos vão financiar até R$ 1,7 trilhão em programas de governo até 2027, diz Planejamento

Valor envolve também empréstimos que serão concedidos pela Caixa, Banco do Brasil, BNDES, BNB e Banco da Amazônia

Sede do BNDES, no Rio de Janeiro (RJ) (Miguel Ângelo/CNI/Flickr/Divulgação)

Sede do BNDES, no Rio de Janeiro (RJ) (Miguel Ângelo/CNI/Flickr/Divulgação)

Agência o Globo
Agência o Globo

Agência de notícias

Publicado em 17 de novembro de 2023 às 21h03.

Última atualização em 17 de novembro de 2023 às 21h03.

Os cinco maiores bancos públicos do país vão financiar até R$ 1,7 trilhão em programas de governo contidos no Plano Plurianual (PPA), entre 2024 e 2027, informou o Ministério do Planejamento nesta sexta-feira.

O valor inclui empréstimos que serão concedidos pela Caixa, Banco do Brasil, BNDES, BNB e Banco da Amazônia (Basa).

A Caixa deve conceder R$ 572,4 bilhões, e o Banco do Brasil, R$ 519,5 bi. Já o BNDES irá emprestar R$ 307,8 bilhões, o Banco do Nordeste, 224,7 bilhões, e o Banco da Amazônia, R$ 73,2 bilhões.

Segundo o diretor de Coordenação do Sistema de Planejamento da Secretaria Nacional de Planejamento (Seplan/MPO), Fernando Sertã, cerca de 90% desse total, ou R$ 1,5 trilhão, serão direcionados a cinco tipos de programas: moradia digna (R$ 532 bilhões), agropecuária sustentável (R$ 404 bilhões), neoindustrialização (R$ 355 bilhões), desenvolvimento regional (R$ 127 bilhões) e agricultura familiar (R$ 117 bilhões).

Em nota, a secretária Nacional de Planejamento, Leany Lemos, entende que o financiamento público será um dos pilares desenvolvimento econômico.

"Os créditos dos bancos públicos são pilares fundamentais para alavancar o desenvolvimento, seja diretamente, seja como operações de segundo piso. Eles são parte dos instrumentos para financiar os programas do Plano Plurianual, e irão impactar diretamente a população", disse Lemos.

Acompanhe tudo sobre:Ministério do PlanejamentoBNDESCaixa

Mais de Economia

BC inicia reunião que deve manter Selic em 15% e sinalizar ciclo de cortes

Faturamento de hospedagem e alimentação deve subir R$ 6 bi em dezembro

Boletim Focus: mercado aumenta projeção do PIB em 2025, 2026 e 2027

Por que as fusões entre empresas são difíceis no setor aéreo? CEO responde