Economia

Bancos irão pagar €1,215 bi ao BCE de empréstimos da crise

Banco Central Europeu assegurou que irá manter as taxas de juro baixas por um período prolongado


	Draghi disse que a decisão do banco de emitir uma "meta futura" foi feita devido a volatilidade do mercado, que surgiu após o Fed divulgar no mês passado um plano para reduzir seus estímulos
 (Daniel Roland/AFP)

Draghi disse que a decisão do banco de emitir uma "meta futura" foi feita devido a volatilidade do mercado, que surgiu após o Fed divulgar no mês passado um plano para reduzir seus estímulos (Daniel Roland/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2013 às 08h59.

Frankfurt - Bancos europeus irão devolver antecipadamente 1,215 bilhão de euros (1,58 bilhão de dólares) em empréstimos contratados por causa da crise ao Banco Central Europeu na próxima semana, após o banco central assegurar que irá manter as taxas de juro baixas por um período prolongado.

O presidente do BCE, Mario Draghi, disse na última quinta-feira que a decisão do banco de emitir uma "meta futura" foi feita devido a volatilidade do mercado, que surgiu após o Fed, o banco central dos Estados Unidos, divulgar no mês passado um plano para reduzir seus estímulos.

O BCE também prometeu fornecer quantidades ilimitadas de liquidez aos bancos, pelo menos até julho do próximo ano.

Os bancos tomaram mais de 1 trilhão de euros em empréstimos de três anos em dezembro de 2011 e fevereiro de 2012, com os primeiros deles vencendo em janeiro de 2015.

Eles agora têm a opção de pagar os empréstimos antecipadamente, já tendo retornado quase 25 por cento do dinheiro.

Nesta sexta-feira, o BCE disse que dois bancos iriam pagar 513 milhões de euros do primeiro empréstimo em 17 de julho, e outros cinco bancos iriam pagar 702 milhões de euros do segundo empréstimo.

Acompanhe tudo sobre:BCEEuropaZona do Euro

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra