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Bancos cipriotas reabrem após quase duas semanas

As instituições reabrem com restrições como um limite diário de saque de 300 euros para pessoas físicas e de 5 mil euros para as empresas

Fila do lado de fora de uma agência bancária Laiki em Nicósia: em frente ao banco que será liquidado, o ambiente era ordenado, com uma mistura de ânimo, cansaço e resignação (Yiannis Kourtoglou/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de março de 2013 às 09h15.

Nicósia - Os bancos cipriotas reabriram nesta quinta-feira ao meio-dia local após quase duas semanas de fechamento, sem registro de tumultos por causa de comparecimento em massa de correntistas.

Em algumas filiais foram distribuídas senhas de entrada para facilitar o funcionamento dentro das agências e distribuídas folhas informativas com as medidas de controles de capital aos clientes.

Apesar de tudo, serão muitas as perguntas que deverão ser respondidas pelos funcionários ao longo do dia, como, por exemplo, a de Maria, uma mulher que queria saber como poderia pagar seu aluguel de 1.300 euros se só pode sacar 300 euros por dia.

Na frente das portas de uma agência do Banco Popular (Laiki), submetido a um processo de liquidação, o ambiente era ordenado, com uma mistura de ânimo, cansaço e resignação.

Melpo, uma mulher que conseguiu depositar os cheques de sua empresa, disse que não tinha outra alternativa a não ser levá-los a esse banco, pois as medidas de restrição proíbem a abertura de novas contas.

No caso do Laiki, todos os depósitos inferiores a 100 mil euros passarão automaticamente ao Banco do Chipre , a maior instituição financeira do país, enquanto o resto irá para um banco "podre".


Funcionários de todos os bancos já tinham retornado no começo da manhã a seus postos de trabalho, e até o momento da abertura estavam sendo instruídos sobre as restrições impostas pelo período inicial de uma semana.

Entre as medidas adotadas está um limite diário de saque de 300 euros nos bancos e de 5 mil euros para as empresas, para facilitar o pagamento de salários. Os valores dos cheques também não poderão ser sacados, apenas depositados em conta.

O pagamento com cartão de crédito não está sujeito a limitações dentro do país, mas sim no exterior, com um teto de 5 mil euros mensais.

Além disso, está proibido sacar mais de 3 mil euros do país, seja mediante transferência bancária ou fisicamente, mas serão permitidas algumas exceções, como o pagamento a funcionários cipriotas expatriados e a estudantes cipriotas no exterior (com um limite de 5 mil euro trimestrais, apenas enviados por familiares diretos).

Também não haverá restrições ao pagamento de faturas por importações, sempre e quando for apresentada a devida documentação.

A liquidez de todos os bancos está garantida, pois no fim da tarde de ontem o Banco Central Europeu enviou quatro contêineres com 5 bilhões de euros em dinheiro.

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Em algumas filiais foram distribuídas senhas de entrada para facilitar o funcionamento dentro das agências e distribuídas folhas informativas com as medidas de controles de capital aos clientes.

Apesar de tudo, serão muitas as perguntas que deverão ser respondidas pelos funcionários ao longo do dia, como, por exemplo, a de Maria, uma mulher que queria saber como poderia pagar seu aluguel de 1.300 euros se só pode sacar 300 euros por dia.

Na frente das portas de uma agência do Banco Popular (Laiki), submetido a um processo de liquidação, o ambiente era ordenado, com uma mistura de ânimo, cansaço e resignação.

Melpo, uma mulher que conseguiu depositar os cheques de sua empresa, disse que não tinha outra alternativa a não ser levá-los a esse banco, pois as medidas de restrição proíbem a abertura de novas contas.

No caso do Laiki, todos os depósitos inferiores a 100 mil euros passarão automaticamente ao Banco do Chipre , a maior instituição financeira do país, enquanto o resto irá para um banco "podre".


Funcionários de todos os bancos já tinham retornado no começo da manhã a seus postos de trabalho, e até o momento da abertura estavam sendo instruídos sobre as restrições impostas pelo período inicial de uma semana.

Entre as medidas adotadas está um limite diário de saque de 300 euros nos bancos e de 5 mil euros para as empresas, para facilitar o pagamento de salários. Os valores dos cheques também não poderão ser sacados, apenas depositados em conta.

O pagamento com cartão de crédito não está sujeito a limitações dentro do país, mas sim no exterior, com um teto de 5 mil euros mensais.

Além disso, está proibido sacar mais de 3 mil euros do país, seja mediante transferência bancária ou fisicamente, mas serão permitidas algumas exceções, como o pagamento a funcionários cipriotas expatriados e a estudantes cipriotas no exterior (com um limite de 5 mil euro trimestrais, apenas enviados por familiares diretos).

Também não haverá restrições ao pagamento de faturas por importações, sempre e quando for apresentada a devida documentação.

A liquidez de todos os bancos está garantida, pois no fim da tarde de ontem o Banco Central Europeu enviou quatro contêineres com 5 bilhões de euros em dinheiro.

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