Economia

Bancos assinam acordo com a PF para combater fraude bancária

O acordo visa a garantir a segurança de transações bancárias feitas por meios eletrônicos e prevê compartilhamento de informações

Bancos: acerto regulamenta procedimentos dos bancos para comunicar à Polícia Federal suspeitas ou confirmação de crimes (Gustavo Gomes/Getty Images)

Bancos: acerto regulamenta procedimentos dos bancos para comunicar à Polícia Federal suspeitas ou confirmação de crimes (Gustavo Gomes/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 14h25.

São Paulo - Os principais bancos brasileiros assinaram um acordo de cooperação técnica com a Polícia Federal para combater fraude bancária eletrônica, informou nesta segunda-feira a Febraban, entidade que representa os grandes bancos no país.

O acordo visa a garantir a segurança de transações bancárias feitas por meios eletrônicos, prevê compartilhamento de informações e terá "as mais recentes tecnologias no combate aos crimes eletrônicos" afirmou a Febraban.

"Os bancos têm como prática atuar em estreita parceria com governos, polícias e com o poder judiciário para combater crimes trocando informações e propondo novos padrões de proteção", disse o presidente da Febraban, Murilo Portugal, em comunicado.

O acordo tem 14 signatários: Agiplan, Banco do Brasil, Banco de Brasília, Banco da Amazonia, Banrisul, Banese, Banco Neon, Bradesco, Banco Inter, Banestes, Itaú Unibanco, Original, Santander Brasil e Sicredi.

O acerto regulamenta procedimentos dos bancos para comunicar à Polícia Federal suspeitas ou confirmação de crimes e aborda o compartilhamento de informações sobre movimentação de recursos relacionados a crimes contra instituições financeiras.

Um acordo inicial nesse sentido foi assinado em 2009. Com a nova parceria, a Febraban diz que deve aumentar o número de instituições financeiras que fornecem informações importantes, privilegiando as ações de inteligência e de tecnologia.

O convênio prevê ainda disponibilizar equipe da Febraban e dos bancos, em conjunto com a Polícia Federal para entender a dinâmica de crimes nas transações bancárias, o que deve permitir a identificação mais ágil de fraudadores.

 

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