Economia

Banco Mundial reduz perspectiva para Rússia e vê barreiras

Banco Mundial reduziu a previsão de crescimento para a Rússia em 2013 para 1,8 por cento, ante 2,3 por cento


	Sede do Banco Mundial: apesar da desaceleração econômica, a utilização da capacidade está perto de 80% e o mercado de trabalho está apertado, com o desemprego em 5,5%
 (Win McNamee/Getty Images)

Sede do Banco Mundial: apesar da desaceleração econômica, a utilização da capacidade está perto de 80% e o mercado de trabalho está apertado, com o desemprego em 5,5% (Win McNamee/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 09h05.

Moscou - A economia da Rússia está operando perto do potencial total e enfrenta barreiras estruturais, informou o Banco Mundial nesta quarta-feira, reduzindo sua previsão para o crescimento econômico de 2013.

"A economia parece estar próxima de sua capacidade, refreada por atividades de investimento fracas e um mercado de trabalho apertado", informou o banco em seu relatório econômico semestral sobre a Rússia.

O Banco Mundial reduziu a previsão de crescimento para a Rússia em 2013 para 1,8 por cento, ante 2,3 por cento.

A redução sucede as reduções recentes de crescimento pelo governo russo e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), respondendo a uma desaceleração inesperadamente severa nos últimos meses.

O banco disse que a desaceleração é em parte resultado de fatores cíclicos, incluindo a fraca demanda pelas exportações russas causadas pelos preços mais baixos do petróleo e a desaceleração do comércio global, e o crescimento lento do consumo ligado à fraca confiança.

Apesar da desaceleração econômica, a utilização da capacidade está perto de 80 por cento e o mercado de trabalho está apertado, com o desemprego em 5,5 por cento. "Para a Rússia, os desafios estruturais estão se tornando restrições comprometedoras de seu crescimento", disse o relatório.

O Banco Mundial, entretanto, prevê que a Rússia terá uma recuperação no próximo ano, estimando crescimento de 3,1 por cento, mas com riscos ligados à situação da economia mundial.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaCrise econômicaRússiaBanco Mundial

Mais de Economia

Por que as fusões entre empresas são difíceis no setor aéreo? CEO responde

Petrobras inicia entregas de SAF com produção inédita no Brasil

Qual poltrona do avião dá mais lucro para a companhia aérea?

Balança comercial tem superávit de US$ 5,8 bi em novembro