Economia

Banco Mundial eleva previsão de preço do petróleo em 2017

Os preços de energia, que incluem petróleo, gás natural e carvão, devem subir quase 25% no próximo ano, segundo o relatório

Banco Mundial: "Esperamos um aumento sólido nos preços de energia, liderados pelo petróleo, no próximo ano" (.)

Banco Mundial: "Esperamos um aumento sólido nos preços de energia, liderados pelo petróleo, no próximo ano" (.)

R

Reuters

Publicado em 20 de outubro de 2016 às 18h04.

Nova York - O Banco Mundial elevou sua previsão de preços para o petróleo em 2017 para 55 dólares por barril nesta quinta-feira, ante 53 dólares por barril, devido à expectativa de um acordo entre os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) para ajudar a reduzir o excesso de oferta.

Os preços de energia, que incluem petróleo, gás natural e carvão, devem subir quase 25 por cento no próximo ano, um aumento maior do que previsto anteriormente, disse o Banco Mundial em um relatório trimestral de previsões para os mercados de commodities.

"Esperamos um aumento sólido nos preços de energia, liderados pelo petróleo, no próximo ano", disse John Baffes, economista sênior no Banco Mundial.

"No entanto, há uma considerável incerteza sobre a previsão à medida que aguardamos os detalhes e a implementação do acordo da Opep, que, se levado adiante, vai sem dúvida impactar os mercados de petróleo."

No que poderá ser o primeiro corte de produção desde 2008, a Opep planeja limitar a produção para uma faixa de entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia, ante uma produção recorde de 33,6 milhões de barris por dia em setembro.

O banco manteve sua previsão para o preço médio do petróleo em 2016 inalterada, em 43 dólares por barril.

Acompanhe tudo sobre:Banco MundialOpepPetróleo

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação