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Remy Sharp
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O Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), instituição multilateral estabelecida pelos países do BRICS, anunciou a emissão de 8,5 bilhões de yuans (US$ 1,2 bilhão) em títulos panda com prazo de três anos no mercado interbancário de títulos da China, superando o recorde anterior de 7 bilhões de yuans.

Os títulos panda são notas denominadas em yuan vendidas por emissores não chineses no mercado da China continental.

Os recursos líquidos obtidos por meio dessa venda, que podem ser remetidos para o exterior em yuan chinês ou convertidos em outras moedas, serão destinados a fins corporativos gerais no NDB, além de financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável que beneficiem os países membros e contribuam para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, conforme declarado pelo banco em comunicado divulgado recentemente.

O que disse o NDB?

“Com o intuito de apoiar nossas operações, o NDB busca aumentar sua presença nos mercados de capitais locais de nossos países membros por meio da emissão e empréstimo em moedas locais, incluindo o Mercado de Títulos Interbancários da China”, afirmou Leslie Maasdorp, vice-presidente e diretor financeiro.

“Permanecemos firmemente comprometidos em apoiar os esforços da China para aprofundar seu mercado de capitais doméstico, e essa emissão de títulos panda contribui para esse objetivo”, acrescentou Maasdorp.

Fundado em 2015, o NDB, sediado em Xangai, era originalmente chamado de Banco de Desenvolvimento dos BRICS, ou BRICS Bank, em referência a seus fundadores – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O objetivo do banco é mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países do BRICS, além de outras economias emergentes e países em desenvolvimento, complementando os esforços das instituições financeiras multilaterais e regionais para o crescimento e desenvolvimento global.

O Banco da China foi o principal subscritor dos títulos panda do NDB. O Banco Industrial e Comercial da China, o Banco Agrícola da China, o Banco de Construção da China e outras quatro instituições financeiras chinesas atuaram como subscritores conjuntos.

A venda atraiu uma demanda forte de uma ampla gama de investidores, refletindo a confiança no NDB e em sua sólida reputação no mercado.

“Gostaria de expressar minha gratidão aos investidores por sua confiança contínua no NDB e em sua missão de mobilizar recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável de alta qualidade nos países do BRICS e além”, afirmou Maasdorp.

A oitava reunião anual do NDB está sendo realizada em Xangai hoje e amanhã. O encontro terá foco em questões e perspectivas de desenvolvimento global, bem como no papel que o NDB pode desempenhar na moldagem de uma nova era de desenvolvimento nos países do BRICS

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