Peso: ações deve gerar volume de crédito em mais de 50% do financiamento bancário atual no país (Marcos Brindicci/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de março de 2020 às 07h57.
Última atualização em 20 de março de 2020 às 07h59.
O Banco Central da República Argentina (BCRA) anunciou nesta quinta-feira, 19, uma série de medidas para tentar conter o impacto econômico gerado no setor produtivo do país pela pandemia de coronavírus. Entre as ações, está a liberação para que entidades financeiras possam oferecer uma linha de crédito especial para micro, pequenas e médias empresas, a uma taxa máxima anual de 24%.
"Para aumentar a capacidade de empréstimo, o BCRA estabeleceu que as entidades devem se desfazer de sua posição nas Letras de Liquidez (Leliq)", diz um comunicado da instituição.
"Essas medidas são destinadas, principalmente, para que o sistema financeiro possa dar mais apoio às empresas e aos indivíduos", acrescenta o BCRA. Além disso, as exigências de reservas compulsórias para as entidades financeiras que realizarem os empréstimos serão reduzidas. "Esses empréstimos visam especialmente ao financiamento do capital de giro das empresas", explica a autoridade monetária argentina.
Segundo o BCRA, as ações como um todo geram um volume de crédito em mais de 50% do financiamento bancário atual no país.