Economia

Banco Central anuncia hoje taxa básica de juros

O Copom anuncia hoje a decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic


	Real: expectativa do mercado financeiro é de manutenção da Selic em 11% ao ano
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Real: expectativa do mercado financeiro é de manutenção da Selic em 11% ao ano (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 09h35.

Brasília - Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) anuncia hoje (16), após o fechamento do mercado financeiro, a decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic.

Essa é a quinta reunião do ano do Copom.

A expectativa do mercado financeiro é de manutenção da Selic em 11% ao ano.

A taxa básica passou por um ciclo de nove altas seguidas, até abril, quando foi ajustada para o atual patamar.

Em maio, o Copom decidiu interromper o aperto monetário.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, que causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

Ao manter a Selic no mesmo patamar, a sinalização é que as elevações anteriores foram suficientes para provocar os efeitos esperados na economia.

O BC tem reiterado que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.

O BC tem que perseguir a meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional.

Essa meta é 4,5%, com limite superior em 6,5%.

A projeção do mercado financeiro aponta a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), bem próxima desse teto (6,48%).

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomeconomia-brasileiraEstatísticasIndicadores econômicosJurosMercado financeiroSelic

Mais de Economia

‘Problema dos gastos no Brasil não é ter os pobres no Orçamento’, diz Simone Tebet

Plano Real, 30 anos: Gustavo Loyola e as reformas necessárias para o Brasil crescer

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Mais na Exame