Economia

Bancada ruralista faz força-tarefa para aprovação do crédito extra

Caso o crédito suplementar de R$ 248 milhões para despesas da União não seja aprovado, o Congresso deve inviabilizar o lançamento do Plano Safra 2019/20

Os deputados ruralistas devem se reunir com a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os deputados ruralistas devem se reunir com a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de junho de 2019 às 13h22.

Última atualização em 11 de junho de 2019 às 13h26.

Brasília — Integrantes da Frente Parlamentar do Agronegócio (FPA) estão, nesta terça-feira, 11, fazendo uma força-tarefa em prol da aprovação do PLN 4, projeto de lei do Congresso que trata do crédito suplementar de R$ 248 milhões para despesas da União. A não aprovação da matéria pelo Congresso deve inviabilizar o lançamento do Plano Safra 2019/20 que estava previsto para a quarta-feira, 12.

Os deputados da bancada estiveram reunidos nesta terça com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, debatendo o tema.

Ao deixar o encontro, os parlamentares partiram para se encontrar com suas respectivas lideranças partidárias para discutir a aprovação do projeto.

Os deputados ruralistas devem ainda se reunir com a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP). Paralelamente, membros da FPA também foram buscar a equipe econômica do governo, no Ministério da Economia.

A sessão da Comissão Mista de Orçamento (CMO) onde o PLN 4 deve ser votado foi aberta pela manhã, mas suspensa logo em seguida para uma tentativa de acordo.

"Vamos votar, estamos só esperando que a líder do governo junto com o relator negociem no Planalto essa solicitação da oposição, que insiste no descontingenciamento da educação. Isso não demora, vamos retomar (a sessão) já, já", disse o presidente do CMO, Marcelo Castro (MDB-PI).

O líder da minoria no Congresso, Carlos Zarattini (PT-SP), afirmou que a oposição concorda em votar o crédito desde que o governo se comprometa com investimentos na ordem de R$ 10 bilhões para o programa Minha Casa, Minha Vida, universidades e outras áreas.

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