Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 5,882 bilhões em junho

No mês passado, as exportações somaram US$ 20,202 bilhões (alta de 2,1% ante junho de 2017), e as importações US$ 14,320 bilhões (alta de 13,7%)

Balança comercial: saldo ficou abaixo da mediana prevista, de US$ 6,6 bilhões (Germano Lüders/Exame)

Balança comercial: saldo ficou abaixo da mediana prevista, de US$ 6,6 bilhões (Germano Lüders/Exame)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de julho de 2018 às 15h36.

Última atualização em 3 de julho de 2018 às 16h57.

Brasília - Impactada pela greve dos caminhoneiros, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 5,882 bilhões em junho, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), nesta terça-feira, 3. O valor é 18,1% menor do que o registrado em junho do ano passado.

No mês passado, as exportações somaram US$ 20,202 bilhões (alta de 2,1% ante junho de 2017), e as importações US$ 14,320 bilhões (alta de 13,7%). Na quinta semana de junho (25 a 30), o saldo foi positivo em US$ 947 milhões.

O saldo de junho ficou dentro do estimado pelo Projeções Broadcast, que foi de um superávit entre US$ 5,4 bilhões e US$ 7 bilhões, mas abaixo da mediana prevista, de US$ 6,6 bilhões.

No primeiro semestre, o superávit comercial soma US$ 30,055 bilhões, saldo 17% menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, quando havia sido um recorde histórico. A previsão do governo para 2018 é que o saldo da balança comercial alcance um saldo acima de US$ 50 bilhões.

No mês, cresceram as exportações de produtos manufaturados (7,6%), enquanto caíram as vendas de semimanufaturados (-2,7%) e básicos (-0,3%). Pelo lado das importações, cresceram as compras de bens de capital (33,8%), bens de consumo (20,8%) e bens intermediários (13,2%), enquanto caíram as compras de combustíveis e lubrificantes (7,7%).

Já no primeiro semestre, houve aumento na venda de manufaturados (9,1%), básicos (4,6%) e semimanufaturados (0,5%). Houve aumento na compra de bens de capital (53,4%), combustíveis e lubrificantes (24,6%), bens de consumo (16,5%) e bens intermediários (10,3%) no período.

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