Economia

Balança comercial tem superávit de US$ 4,854 bilhões em maio

Houve crescimento de 11,4% nas exportações até a 3ª semana, principalmente pelo aumento nas vendas de produtos básicos, semimanufaturados e manufaturados

Balança comercial: o resultado é positivo em US$ 4,85 bi, com exportações de US$ 13,04 bi e importações de US$ 8,19 bi (Divulgação/Divulgação)

Balança comercial: o resultado é positivo em US$ 4,85 bi, com exportações de US$ 13,04 bi e importações de US$ 8,19 bi (Divulgação/Divulgação)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 22 de maio de 2017 às 16h40.

Brasília - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,824 bilhão. O resultado foi alcançado com exportações no valor de US$ 4,758 bilhões e importações de US$ 2,933 bilhões.

Em todo o mês, o resultado é positivo em US$ 4,854 bilhões, com exportações de US$ 13,049 bilhões e importações de US$ 8,195 bilhões. No ano, o superávit é de US$ 26,225 bilhões.

Em maio, houve crescimento de 11,4% nas exportações até a 3ª semana, principalmente pelo aumento nas vendas de produtos básicos (+18,1%, de US$ 395,1 milhões para US$ 466,5 milhões), semimanufaturados (+15,6%, de US$ 108,5 milhões para US$ 125,4 milhões) e manufaturados (+1,2%, de US$ 316,3 milhões para US$ 320,2 milhões).

Em relação a abril, no entanto, houve queda de 5,1%, com redução nas vendas de produtos básicos (-6,7% de US$ 500,1 milhões para US$ 466,5 milhões) e manufaturados (-6,2%, de US$ 341,4 milhões para US$ 320,2 milhões).

Por outro lado, as vendas de produtos semimanufaturados subiram 7,1% (de US$ 117,1 milhões para US$ 125,4 milhões).

Já nas importações, a média diária até a 3ª semana de maio ficou 10,4% maior que a média de maio do ano passado - US$ 585,3 milhões, ante US$ 530,3 milhões.

Cresceram as compras de bebidas e álcool (+257,2%), cereais e produtos da indústria da moagem (+65,7%), combustíveis e lubrificantes (+47,8%), equipamentos elétricos e eletrônicos (+24,7%) e veículos automóveis e partes (+15,1%).

Na comparação com abril, houve retração de 1,7%, pelas reduções em combustíveis e lubrificantes (-10,7%), equipamentos elétricos e eletrônicos (-10,6%), plásticos e obras (-9,0%), instrumentos de ótica e precisão (-5,6%) e equipamentos mecânicos (-2,9%).

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