Economia

Áustria diz estar mais preparada para crise europeia

Para ministra das Finanças, na ocasião do default de um Estado, Áustria está mais preparada hoje que há três anos

Para ministra das Finanças, Áustria está mais preparada hoje que há três anos para a falência de um Estado (Wikimedia Commons)

Para ministra das Finanças, Áustria está mais preparada hoje que há três anos para a falência de um Estado (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 19h39.

Frankfurt - A ministra das Finanças da Áustria, Maria Fekter, disse neste sábado que "estamos mais bem preparados para o default (falência) de um Estado do que há três anos", diante de reformas e criação de instituições, como o Mecanismo de Estabilidade Europeu (ESM, na sigla em inglês). As declarações de Fekter ocorreram diante do temor crescente de que a Grécia possa dar o calote e sair da zona do euro se o partido de esquerda Syriza chegar ao poder, depois das eleições parlamentares no próximo mês.

"Os gregos têm de decidir entre eles se querem permanecer na zona do euro", disse a ministra austríaca, em entrevista. A zona do euro reúne os países que utilizam o euro como moeda. Ela afirmou ainda que a consolidação fiscal na zona do euro deveria continuar. "Gerar crescimento com déficit nos gastos não tem sentido", disse.

Fekter também se mostrou contrária aos eurobônus. "Eurobônus são apenas atrativos para os países dilapidados por juros elevados". Estes "vão aos vizinhos que pagam juros baixos e dizem, querido vizinho, por favor, pague nossa dívida", acrescentou. "Eu não quero pagar a dívida dos vizinhos", afirmou. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:ÁustriaCrise econômicaCrise gregaEuropaGréciaPaíses ricosPiigsUnião Europeia

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado eleva estimativa de inflação para 2024 e 2025

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega