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Atividade manufatureira na China cai em maio

O índice publicado pela Federação chinesa de Logística e Compras (CFLP) registrou uma queda a 50,4 pontos em maio

A China não previu até agora um verdadeiro plano de estímulo econômico (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2012 às 08h35.

Pequim - A atividade manufatureira na China dá sinais claros de enfraquecimento e os números de maio, publicados nesta sexta-feira, mostram que a segunda economia mundial, onde acabam de ser anunciadas medidas de estímulo, perdeu velocidade.

O índice publicado pela Federação chinesa de Logística e Compras (CFLP), um organismo próximo ao governo, registrou uma queda a 50,4 pontos em maio, contra os 53,3 pontos de abril.

Um número superior a 50 indica expansão, e inferior a 50 é sinônimo de contração. Trata-se do sexto mês consecutivo em que este índice chinês registra números positivos, mas eles são cada vez menores e não satisfazem as expectativas dos mercados.

"A baixa relativamente grande do índice em maio se situa dentro de uma tendência de desaceleração econômica", comentou Zhang Liqun, analista da CFLP.

A China anunciou nesta semana várias medidas para apoiar setores chave de sua economia, como o automobilístico ou o siderúrgico, mas não previu até agora um verdadeiro plano de estímulo econômico.

No primeiro trimestre do ano, o crescimento chinês caiu a 8,1%, seu nível mais baixo nos últimos três anos, devido à crise vivida por seus principais destinos de exportação, começando pela Europa, segundo os analistas.

Para 2012, o governo chinês prevê que seu PIB avance 7,5%.

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Um número superior a 50 indica expansão, e inferior a 50 é sinônimo de contração. Trata-se do sexto mês consecutivo em que este índice chinês registra números positivos, mas eles são cada vez menores e não satisfazem as expectativas dos mercados.

"A baixa relativamente grande do índice em maio se situa dentro de uma tendência de desaceleração econômica", comentou Zhang Liqun, analista da CFLP.

A China anunciou nesta semana várias medidas para apoiar setores chave de sua economia, como o automobilístico ou o siderúrgico, mas não previu até agora um verdadeiro plano de estímulo econômico.

No primeiro trimestre do ano, o crescimento chinês caiu a 8,1%, seu nível mais baixo nos últimos três anos, devido à crise vivida por seus principais destinos de exportação, começando pela Europa, segundo os analistas.

Para 2012, o governo chinês prevê que seu PIB avance 7,5%.

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