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Atentados podem provocar na França perdas de 2 bi de euros

Relatório interno analisou o impacto que os atentados terroristas dos últimos 30 anos tiveram na economia francesa para chegar a essa conclusão

Atentados de Paris: o setor comercial e turístico espera que o efeito negativo seja breve (REUTERS/Athit Perawongmetha)
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Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2015 às 14h18.

Paris - A França pode perder dois bilhões de euros, o equivalente a 0,1% de seu Produto Interno Bruto (PIB), por causa dos atentados de 13 de novembro, segundo uma avaliação provisória do Ministério da Economia revelada nesta quarta-feira pela rádio "RTL".

Um relatório interno da direção geral do Tesouro ao qual a emissora teve acesso analisou o impacto que os atentados terroristas dos últimos 30 anos tiveram na economia francesa para chegar a essa conclusão, que a Economia considera "provisório".

O setor comercial e turístico espera que o efeito negativo seja breve, como aconteceu em janeiro após os atentados contra a revista "Charlie Hebdo".

Além disso, as pequenas empresas sentem menos a freada forte que as grandes.

Segundo um recente relatório da Confederação Geral de Pequenas e Médias Empresas (CGPME), dois terços de seus membros consideram que os atentados não afetaram sua atividade e não acreditam que haja esse efeito no longo prazo.

No entanto, alguns grandes diretores acham que os atentados podem ter influência em seus investimentos.

O transporte, por sua vez, sofreu uma queda de 50% de viajantes no sábado 14, segundo dados da gerência dos transportes de Paris, RATP, enquanto o setor aéreo "registrou mais anulações que reservas" na capital francesa, primeiro destino turístico mundial, disse o presidente da Air France, Alexandre de Juniac, à emissora "CNBC".

A maioria das empresas francesas reivindicam mudanças para reforçar a segurança e prevenir mais efetivamente o risco de novos atentados, segundo um estudo da CGPME publicado hoje pelo jornal "Le Figaro".

O presidente da CGPME, Francois Asselin informou que 75% das empresas não conhecem ainda as medidas aplicáveis do estado de emergência, decretado pelo governo francês após os ataques, por isso reivindicam uma comunicação melhor "para não alimentar medos que bloqueiem a economia".

A CGPME pediu o lançamento de um guia de segurança que explique a conduta que deve ser adotada diante de ameaças atuais ou um botão de urgência nas zonas de risco.

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Paris - A França pode perder dois bilhões de euros, o equivalente a 0,1% de seu Produto Interno Bruto (PIB), por causa dos atentados de 13 de novembro, segundo uma avaliação provisória do Ministério da Economia revelada nesta quarta-feira pela rádio "RTL".

Um relatório interno da direção geral do Tesouro ao qual a emissora teve acesso analisou o impacto que os atentados terroristas dos últimos 30 anos tiveram na economia francesa para chegar a essa conclusão, que a Economia considera "provisório".

O setor comercial e turístico espera que o efeito negativo seja breve, como aconteceu em janeiro após os atentados contra a revista "Charlie Hebdo".

Além disso, as pequenas empresas sentem menos a freada forte que as grandes.

Segundo um recente relatório da Confederação Geral de Pequenas e Médias Empresas (CGPME), dois terços de seus membros consideram que os atentados não afetaram sua atividade e não acreditam que haja esse efeito no longo prazo.

No entanto, alguns grandes diretores acham que os atentados podem ter influência em seus investimentos.

O transporte, por sua vez, sofreu uma queda de 50% de viajantes no sábado 14, segundo dados da gerência dos transportes de Paris, RATP, enquanto o setor aéreo "registrou mais anulações que reservas" na capital francesa, primeiro destino turístico mundial, disse o presidente da Air France, Alexandre de Juniac, à emissora "CNBC".

A maioria das empresas francesas reivindicam mudanças para reforçar a segurança e prevenir mais efetivamente o risco de novos atentados, segundo um estudo da CGPME publicado hoje pelo jornal "Le Figaro".

O presidente da CGPME, Francois Asselin informou que 75% das empresas não conhecem ainda as medidas aplicáveis do estado de emergência, decretado pelo governo francês após os ataques, por isso reivindicam uma comunicação melhor "para não alimentar medos que bloqueiem a economia".

A CGPME pediu o lançamento de um guia de segurança que explique a conduta que deve ser adotada diante de ameaças atuais ou um botão de urgência nas zonas de risco.

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