Economia

Atentados marcarão precedente para turismo, segundo OMT

A Organização Mundial de Turismo disse que os ataques na França marcarão um precedente no turismo mundial, como aconteceu nos EUA em 2001


	Ataque em Paris: os incidentes na capital francesa se somam aos ocorridos na Turquia, Tunísia e em "vários lugares do mundo" que têm "atrativos turísticos", diz OMT
 (João Bolan)

Ataque em Paris: os incidentes na capital francesa se somam aos ocorridos na Turquia, Tunísia e em "vários lugares do mundo" que têm "atrativos turísticos", diz OMT (João Bolan)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2015 às 20h58.

San Salvador - A Organização Mundial de Turismo (OMT) disse nesta segunda-feira que os ataques terroristas de sexta-feira na França marcarão um precedente no turismo mundial, como aconteceu com os ocorridos nos Estados Unidos em 2001.

"Os graves fatos acontecidos em Paris marcarão um antes e depois nas medidas que os países devem tomar para a proteção das pessoas que viajam, como ocorreu com o 11 de setembro", declarou o diretor-executivo de Relações com os Membros da OMT, Carlos Vogeler, durante a inauguração do 1º Congresso sobre Turismo e Segurança da região centro-americana, em San Salvador.

Vogeles disse à imprensa que os incidentes na capital francesa se somam aos ocorridos na Turquia, Tunísia e em "vários lugares do mundo" que têm "atrativos turísticos".

"É evidente que o turismo é um fenômeno global que envolve o movimento de milhares de pessoas e portanto não é imune a este tipo de golpes e é altamente vulnerável", disse o representante da OMT.

Vogeles acrescentou que para adaptar-se às mudanças nas medidas de segurança será necessário o equilíbrio em oferecer "destinos turísticos agradáveis" e que garantam a "segurança necessária".

"A partir de agora, os destinos turísticos vão ter de incorporar a segurança como um elemento a mais que oferecem ao turista", acrescentou.

Por outra parte, Vogeler garantiu que estes ataques não desencadearão uma recessão neste setor na Europa porque "o turismo tem uma capacidade de recuperação muito grande".

"Partimos do pressuposto que o ocorrido na França pode acontecer em qualquer lugar e em qualquer momento, e as pessoas simplesmente não estão dispostas a ficar em suas casas por isso", concluiu. 

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