Até economistas concordam: presentear com dinheiro é furada
54% dos economistas consultados por uma pesquisa do IGM Chicago concordam que valor de um presente vai muito além do dinheiro gasto
João Pedro Caleiro
Publicado em 21 de dezembro de 2013 às 07h00.
São Paulo - Com o natal chegando, a questão retorna: por que as pessoas simplesmente não dão presentes em dinheiro?
A teoria econômica clássica diria que essa é a melhor opção do ponto de vista da alocação eficiente dos recursos - afinal, ninguém iria correr o risco de ganhar algo que não gosta.
Pensando nisso, o fórum IGM Chicago enviou para 51 economistas de escolas prestigiadas como Harvard , Chicago , Stanford e MIT a seguinte afirmação: "Dar presentes específicos em datas comemorativas é ineficiente, porque os destinatários poderiam satisfazer suas preferências muito melhor com dinheiro vivo."
O resultado: 54% discordam e 22% estão incertos. Apenas 17% concordam total ou parcialmente.
"Comparar o presente com o que a pessoa poderia comprar com o dinheiro ignora a própria essência dos presentes. Presentear é uma forma de comunicação", diz Larry Samuelson, de Yale.
Carl Shapiro, da Universidade de Berkeley, concorda: "É essa noção estreita de "eficiência" - e da essência da vida - que dá aos economistas uma fama ruim".
São Paulo - Com o natal chegando, a questão retorna: por que as pessoas simplesmente não dão presentes em dinheiro?
A teoria econômica clássica diria que essa é a melhor opção do ponto de vista da alocação eficiente dos recursos - afinal, ninguém iria correr o risco de ganhar algo que não gosta.
Pensando nisso, o fórum IGM Chicago enviou para 51 economistas de escolas prestigiadas como Harvard , Chicago , Stanford e MIT a seguinte afirmação: "Dar presentes específicos em datas comemorativas é ineficiente, porque os destinatários poderiam satisfazer suas preferências muito melhor com dinheiro vivo."
O resultado: 54% discordam e 22% estão incertos. Apenas 17% concordam total ou parcialmente.
"Comparar o presente com o que a pessoa poderia comprar com o dinheiro ignora a própria essência dos presentes. Presentear é uma forma de comunicação", diz Larry Samuelson, de Yale.
Carl Shapiro, da Universidade de Berkeley, concorda: "É essa noção estreita de "eficiência" - e da essência da vida - que dá aos economistas uma fama ruim".