Ashton espera fechar acordo comercial com Mercosul em 2012
'Os últimos períodos do acordo são sempre os mais difíceis' disse a chefe da diplomacia europeia
Da Redação
Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 12h12.
Cidade do México - A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, acredita que será fechado este ano o esperado acordo comercial com o Mercosul, que se encontra no período final de negociações.
'Os últimos períodos do acordo são sempre os mais difíceis. São temas profundos e técnicos', afirmou Ashton em entrevista à Agência Efe na qual falou das diferentes áreas de cooperação entre América Latina e União Europeia.
A União Europeia (UE) e o Mercosul estão negociando um acordo comercial desde 1999, embora as conversas tenham sido suspensas em 2004 e depois retomadas em 2010. Se realmente for assinado, será o maior convênio comercial entre dois blocos de nações.
Ashton, que antes de ser Alta Representante da UE para Relações Exteriores e de Segurança foi comissária de Comércio da Comissão Europeia, destacou que as equipes de ambas as partes 'trabalharam muito' para poder fechar o pacto.
Questionada se a demora se trata de um problema técnico ou de vontade política, Ashton respondeu: 'Os assuntos técnicos necessitam de soluções políticas, e suspeito que estejamos nessa fase'.
A representante europeia expressou a necessidade de UE e América Latina intensificarem sua colaboração e reforçarem seus laços antes da próxima cúpula entre as duas regiões, programada para janeiro do ano que vem, no Chile.
'Haverá muitas conversas de agora até janeiro. Temos desafios mútuos e há uma grande colaboração', acrescentou.
Ashton rejeitou a ideia de que a UE esteja perdendo influência na América Latina frente a países como a China.
Depois de visitar o Brasil esta semana, a alta funcionária europeia seguiu para o México, país que assegurou ter uma 'forte associação' com a UE.
'Vim para ver como isso pode ficar ainda mais forte', acrescentou, e destacou a cooperação em temas como a mudança climática e os direitos humanos.
Na próxima semana, Ashton deverá retornar ao México para participar da reunião informal de ministros do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes).
Cidade do México - A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, acredita que será fechado este ano o esperado acordo comercial com o Mercosul, que se encontra no período final de negociações.
'Os últimos períodos do acordo são sempre os mais difíceis. São temas profundos e técnicos', afirmou Ashton em entrevista à Agência Efe na qual falou das diferentes áreas de cooperação entre América Latina e União Europeia.
A União Europeia (UE) e o Mercosul estão negociando um acordo comercial desde 1999, embora as conversas tenham sido suspensas em 2004 e depois retomadas em 2010. Se realmente for assinado, será o maior convênio comercial entre dois blocos de nações.
Ashton, que antes de ser Alta Representante da UE para Relações Exteriores e de Segurança foi comissária de Comércio da Comissão Europeia, destacou que as equipes de ambas as partes 'trabalharam muito' para poder fechar o pacto.
Questionada se a demora se trata de um problema técnico ou de vontade política, Ashton respondeu: 'Os assuntos técnicos necessitam de soluções políticas, e suspeito que estejamos nessa fase'.
A representante europeia expressou a necessidade de UE e América Latina intensificarem sua colaboração e reforçarem seus laços antes da próxima cúpula entre as duas regiões, programada para janeiro do ano que vem, no Chile.
'Haverá muitas conversas de agora até janeiro. Temos desafios mútuos e há uma grande colaboração', acrescentou.
Ashton rejeitou a ideia de que a UE esteja perdendo influência na América Latina frente a países como a China.
Depois de visitar o Brasil esta semana, a alta funcionária europeia seguiu para o México, país que assegurou ter uma 'forte associação' com a UE.
'Vim para ver como isso pode ficar ainda mais forte', acrescentou, e destacou a cooperação em temas como a mudança climática e os direitos humanos.
Na próxima semana, Ashton deverá retornar ao México para participar da reunião informal de ministros do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países ricos e os principais emergentes).