Economia

Arrecadação de impostos cai 12% e soma R$ 104 bi em novembro

A arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita Federal somou R$ 102,460 bilhões em novembro, queda real de 13,05% ante o mesmo mês de 2013


	Dinheiro: na comparação com outubro de 2014, houve queda de 2,14% na arrecadação federal
 (Bruno Domingos/Reuters)

Dinheiro: na comparação com outubro de 2014, houve queda de 2,14% na arrecadação federal (Bruno Domingos/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 14h28.

Brasília - A arrecadação federal fechou novembro em R$ 104,470 bilhões, uma queda real de 12,86% em relação a novembro do ano passado.

Na comparação com outubro de 2014, houve queda de 2,14%.

O resultado ficou dentro do esperado pelos analistas do mercado consultados pelo AE Projeções, mas abaixo da mediana.

De acordo com o levantamento, as expectativas indicavam um resultado de arrecadação entre R$ 96 bilhões e R$ 110,189 bilhões, com mediana de R$ 99,050 bilhões.

A arrecadação das chamadas receitas administradas pela Receita Federal somou R$ 102,460 bilhões em novembro, o que representa uma queda real de 13,05% ante o mesmo mês de 2013.

As demais receitas (taxas e contribuições recolhidas por outros órgãos) foram de R$ 2,010 bilhões, uma queda real de 2,49% ante o mesmo período do ano anterior.

No acumulado de janeiro a novembro de 2014, o pagamento de tributos somou R$ 1,073 trilhão, com queda real de 0,99% em relação ao mesmo período de 2013.

A projeção da Receita Federal para esse ano é de crescimento zero.

Desonerações

A renúncia fiscal com desonerações tributárias somou R$ 92,932 bilhões de janeiro até novembro deste ano.

O valor é 32,54% maior que os R$ 70,116 bilhões registrados no mesmo período do ano passado.

Só em novembro deste ano, a renúncia foi de R$ 8,470 bilhões, número 17,04% maior que os R$ 7,237 bilhões registrados no mesmo mês de 2013.

A desoneração referente à folha de salários somou R$ 17,541 bilhões de janeiro a novembro de 2014, sendo R$ 1,660 bilhão referente ao mês passado.

Com a mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, o governo poderá abater da meta de superávit primário deste ano todo o valor deixado de arrecadar com a renúncia fiscal e com os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

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