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Argentina diz que punirá quem buscar petróleo nas Malvinas

Argentina irá punir empresas e executivos envolvidos na exploração do petróleo nas Malvinas, reiterou o recém-nomeado secretário do governo para o arquipélago

Secretário do governo argentino para as Malvinas, Daniel Filmus: "vamos aos tribunais internacionais", assegurou Filmus (Maxi Failla/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2014 às 10h17.

Londres - A Argentina irá punir empresas e executivos envolvidos na exploração do petróleo nas Malvinas , reiterou o recém-nomeado secretário do governo para o arquipélago, Daniel Filmus, em uma entrevista publicada nesta segunda-feira no The Guardian.

"Vamos aos tribunais internacionais", assegurou Filmus, o primeiro titular da secretaria, criada no final de dezembro pelo governo de Cristina Kirchner.

"Aquele que não obtiver autorização (da Argentina) não só irá enfrentar consequências administrativas, mas também a prisão", disse.

A Argentina aprovou em dezembro uma emenda à lei de hidrocarbonetos que prevê penas de prisão e multas milionárias para os executivos e empresas envolvidas, sem a permissão argentina, na exploração de petróleo no arquipélago do Atlântico sul.

Londres respondeu na ocasião que "as leis nacionais argentinas não valem nas Malvinas" e criticou as "táticas de intimidação" de Buenos Aires.

Sobre o novo cargo que ocupa, Filmus disse ao jornal inglês que mostra "a importância que o governo atribui ao problema das Malvinas".

"Há poucas questões na Argentina que despertam um apoio sincero de todas as forças políticas, mas também da população em geral", declarou ao The Guardian.

A Argentina reivindica o arquipélago, localizado a 500 km da costa da Patagônia e a 14.000 km de Londres, sob controle britânico desde 1833.

O ditador argentino Leopoldo Galtieri ordenou em 1982 uma invasão às ilhas que levou a uma guerra que causou 900 mortes entre os dois lados e a derrota dos argentinos.

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"Vamos aos tribunais internacionais", assegurou Filmus, o primeiro titular da secretaria, criada no final de dezembro pelo governo de Cristina Kirchner.

"Aquele que não obtiver autorização (da Argentina) não só irá enfrentar consequências administrativas, mas também a prisão", disse.

A Argentina aprovou em dezembro uma emenda à lei de hidrocarbonetos que prevê penas de prisão e multas milionárias para os executivos e empresas envolvidas, sem a permissão argentina, na exploração de petróleo no arquipélago do Atlântico sul.

Londres respondeu na ocasião que "as leis nacionais argentinas não valem nas Malvinas" e criticou as "táticas de intimidação" de Buenos Aires.

Sobre o novo cargo que ocupa, Filmus disse ao jornal inglês que mostra "a importância que o governo atribui ao problema das Malvinas".

"Há poucas questões na Argentina que despertam um apoio sincero de todas as forças políticas, mas também da população em geral", declarou ao The Guardian.

A Argentina reivindica o arquipélago, localizado a 500 km da costa da Patagônia e a 14.000 km de Londres, sob controle britânico desde 1833.

O ditador argentino Leopoldo Galtieri ordenou em 1982 uma invasão às ilhas que levou a uma guerra que causou 900 mortes entre os dois lados e a derrota dos argentinos.

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