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Argentina decreta emergência agropecuária

Ministério da Agricultura afirmou em comunicado que o estado de emergência se estenderá até o final deste ano nos distritos das províncias de Buenos Aires e La Pampa

Cinco províncias foram severamente afetadas pela seca (Dominique Faget/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 19h37.

Buenos Aires - O governo da Argentina decretou emergência agropecuária nesta terça-feira em cinco províncias severamente afetadas pela seca.

O Ministério da Agricultura afirmou em comunicado que o estado de emergência se estenderá até o final deste ano nos distritos das províncias de Buenos Aires e La Pampa afetados pela falta de chuvas e por 180 dias no caso da província de Misiones.

No caso de San Juan, a emergência valerá até o dia 31 de maio, enquanto em Neuquén se prolongará até o final de março de 2013 'pela combinação de areia vulcânica (do vulcão chileno Puyehue) e seca que afeta as explorações pecuárias'.

Estas regiões se somam a alguns distritos da província de Córdoba que já tinham sido declarados em emergência pela seca.

A decretação de emergência habilita os produtores rurais a beneficiar-se com subsídios e isenções de impostos, entre outras ajudas econômicas.

O ministro da Agricultura argentino, Norberto Jaouhar, voltou a reunir-se hoje com representantes das quatro maiores patronais agrárias do país para analisar a situação que aflige os produtores rurais.

'Abrimos um diálogo com as entidades do campo para dar uma resposta rápida aos efeitos das contingências climáticas nas produções locais', salientou Jaouhar.

A Argentina é um dos cinco maiores produtores globais de grãos e os analistas revisaram em baixa as previsões da safra agrícola 2011-2012, para a qual calculavam uma colheita recorde de 106,5 milhões de toneladas, das quais 54,3 milhões correspondem à soja e 28 milhões ao milho.

Os especialistas calculam que a produção de soja cairá para 47,8 milhões de toneladas e a de milho para 22,1 milhões de toneladas.

Em 2008, a Argentina perdeu 35,4 milhões de toneladas de grãos por causa da pior seca sofrida desde o início do século 20 como consequência do fenômeno climático La Niña.

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No caso de San Juan, a emergência valerá até o dia 31 de maio, enquanto em Neuquén se prolongará até o final de março de 2013 'pela combinação de areia vulcânica (do vulcão chileno Puyehue) e seca que afeta as explorações pecuárias'.

Estas regiões se somam a alguns distritos da província de Córdoba que já tinham sido declarados em emergência pela seca.

A decretação de emergência habilita os produtores rurais a beneficiar-se com subsídios e isenções de impostos, entre outras ajudas econômicas.

O ministro da Agricultura argentino, Norberto Jaouhar, voltou a reunir-se hoje com representantes das quatro maiores patronais agrárias do país para analisar a situação que aflige os produtores rurais.

'Abrimos um diálogo com as entidades do campo para dar uma resposta rápida aos efeitos das contingências climáticas nas produções locais', salientou Jaouhar.

A Argentina é um dos cinco maiores produtores globais de grãos e os analistas revisaram em baixa as previsões da safra agrícola 2011-2012, para a qual calculavam uma colheita recorde de 106,5 milhões de toneladas, das quais 54,3 milhões correspondem à soja e 28 milhões ao milho.

Os especialistas calculam que a produção de soja cairá para 47,8 milhões de toneladas e a de milho para 22,1 milhões de toneladas.

Em 2008, a Argentina perdeu 35,4 milhões de toneladas de grãos por causa da pior seca sofrida desde o início do século 20 como consequência do fenômeno climático La Niña.

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