Economia

Arábia Saudita ampliou produção de petróleo em julho, diz Opep

A produção dos 14 membros do cartel chegou a 32,87 milhões de barris ao dia (mbd) em julho, de acordo com fontes secundárias

Petróleo: a Arábia Saudita, maior produtora do cartel, foi a principal partidária da extensão do acordo (Thinkstock/Thinkstock)

Petróleo: a Arábia Saudita, maior produtora do cartel, foi a principal partidária da extensão do acordo (Thinkstock/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 13h24.

A produção de petróleo dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) teve leve alta em julho, inclusive na Arábia Saudita, que capitaneou os esforços do cartel e de seus aliados para conter a saída da commodity.

A produção dos 14 membros do cartel chegou a 32,87 milhões de barris ao dia (mbd) em julho, de acordo com fontes secundárias, disse a Opep no seu relatório mensal do mercado. Em junho, a média tinha sido de 32,69 mbd.

"A produção de petróleo subiu principalmente na Líbia, na Nigéria e na Arábia Saudita", afirma o relatório.

A Opep e outros produtores, como a Rússia, concordaram a estender a redução da produção até 2018 para reduzir os estoques mundiais e ajudar a aumentar o valor da commodity.

Contudo, os preços do barril não têm se mantido acima os 50 dólares. Alguns dos integrantes do grupo estão produzindo mais que o combinado, e o mercado desconfia da habilidade da Opep de manter esse compromisso.

A Arábia Saudita, maior produtora do cartel, foi a principal partidária da extensão do acordo. Sua produção foi de 10,067 mbd em julho, ante 10.035 mbd no mês anterior, resultado superior ao teto estabelecido.

O relatório se baseia em dados secundários. A Arábia Saudita não deu números de sua produção à Opep.

Nesta semana, especialistas do cartel e dos aliados se encontraram em Abu Dhabi e anunciaram que "continuam firmes em seu compromisso de cumprir" o pacto.

A reunião, acompanhada pela Rússia e Arábia Saudita, decidiu que os países "vão ajudar a facilitar a plena conformidade" com os cortes de produção, afirmou.

No mês passado, a Opep disse que havia "espaço para melhorar" o acordo e pediu para os países signatários manterem o pacto.

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