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Após 14 anos, Argentina voltará a exportar carne aos EUA

A Argentina prevê aumentar em US$ 280 milhões as exportações de carne por ano após o fim do bloqueio, que engloba também os mercados do México e do Canadá

Carne bovina: os americanos tinham proibido a importação da carne argentina em 2001 porque, na época, o governo do presidente Fernando de la Rúa escondeu a presença da aftosa nos rebanhos do país (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2015 às 16h05.

Buenos Aires - O governo da Argentina anunciou nesta terça-feira que os Estados Unidos voltarão a permitir a entrada de carne do país no território americano, proibição que vigorava desde 2001 devido à presença da febre aftosa.

Os ministros da Agricultura, Carlos Casamiquela, de Economia, Axel Kicillof, e das Relações Exteriores, Héctor Timerman, fizeram o anúncio em entrevista coletiva realizada hoje.

A Argentina prevê aumentar em US$ 280 milhões as exportações de carne por ano após o fim do bloqueio, que engloba também os mercados do México e do Canadá, por causa do Nafta, tratado de livre-comércio entre os três países da América do Norte.

Os americanos tinham proibido a importação da carne argentina em 2001 porque, na época, o governo do presidente Fernando de la Rúa escondeu a presença da aftosa nos rebanhos do país.

"Apesar de ser reconhecido desde 2007 por parte dos organismos internacionais que a Argentina é um país livre da aftosa, os mercados não se abriram pelo intenso lobby das empresas dos EUA perante a oferta de países agropecuários altamente competitivos" indicou Timerman.

"Após 14 anos de negociações, os EUA reconheceram o status da Argentina como país livre da aftosa. Isso significa que há potencialidade de recuperarmos um mercado interessante para carnes de alta qualidade", expressou o ministro da Agricultura.

Os ministros destacaram que a resolução, que não será oficial até a publicação no Diário Oficial do governo americano, faz parte das intensas negociações realizadas desde 2007 pela presidente Cristina Kirchner, que considerava a medida como "protecionista".

O Ministério da Agricultura da Argentina estima que 18 frigoríficos já estão em condições de atender os requisitos sanitários exigidos pelos americanos.

"O consumidor americano vai ser beneficiado por uma carne de alta qualidade e de muito bom preço", afirmou Timerman. EFE

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Buenos Aires - O governo da Argentina anunciou nesta terça-feira que os Estados Unidos voltarão a permitir a entrada de carne do país no território americano, proibição que vigorava desde 2001 devido à presença da febre aftosa.

Os ministros da Agricultura, Carlos Casamiquela, de Economia, Axel Kicillof, e das Relações Exteriores, Héctor Timerman, fizeram o anúncio em entrevista coletiva realizada hoje.

A Argentina prevê aumentar em US$ 280 milhões as exportações de carne por ano após o fim do bloqueio, que engloba também os mercados do México e do Canadá, por causa do Nafta, tratado de livre-comércio entre os três países da América do Norte.

Os americanos tinham proibido a importação da carne argentina em 2001 porque, na época, o governo do presidente Fernando de la Rúa escondeu a presença da aftosa nos rebanhos do país.

"Apesar de ser reconhecido desde 2007 por parte dos organismos internacionais que a Argentina é um país livre da aftosa, os mercados não se abriram pelo intenso lobby das empresas dos EUA perante a oferta de países agropecuários altamente competitivos" indicou Timerman.

"Após 14 anos de negociações, os EUA reconheceram o status da Argentina como país livre da aftosa. Isso significa que há potencialidade de recuperarmos um mercado interessante para carnes de alta qualidade", expressou o ministro da Agricultura.

Os ministros destacaram que a resolução, que não será oficial até a publicação no Diário Oficial do governo americano, faz parte das intensas negociações realizadas desde 2007 pela presidente Cristina Kirchner, que considerava a medida como "protecionista".

O Ministério da Agricultura da Argentina estima que 18 frigoríficos já estão em condições de atender os requisitos sanitários exigidos pelos americanos.

"O consumidor americano vai ser beneficiado por uma carne de alta qualidade e de muito bom preço", afirmou Timerman. EFE

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