Economia

Apesar de Carne Fraca, faturamento de exportações sobe 22%

O faturamento do setor no mês de março somou US$ 501 milhões, com o embarque de mais de 125 mil toneladas do produto

Carne: a categoria mais exportada em março foi a de carne in natura, seguida pela de carne industrializada e miúdos (Sean Gallup/Getty Images)

Carne: a categoria mais exportada em março foi a de carne in natura, seguida pela de carne industrializada e miúdos (Sean Gallup/Getty Images)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de abril de 2017 às 18h12.

Apesar da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal em março, o faturamento das exportações de carne bovina no mês aumentou 22% e o volume vendido, 20%, na comparação com fevereiro.

Os dados foram divulgados hoje (11) pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec).

Na comparação com março do passado, no entanto, houve queda de 3% no faturamento.

"Os resultados positivos registrados em março demonstram a força da indústria brasileira de carne bovina e seu potencial como exportadora. Os dados confirmam que a operação policial, desencadeada em 17 de março, não foi capaz de afetar substancialmente a média das exportações, até porque muitos mercados que interromperam as negociações após as notícias veiculadas, reabriram rapidamente, demonstrando confiança na carne bovina brasileira", disse o presidente da Abiec, Antônio Jorge Camardelli.

O faturamento das exportações do setor no mês de março somou US$ 501 milhões, com o embarque de mais de 125 mil toneladas.

Os maiores compradores de carne bovina brasileira no período foram Hong Kong, China e Rússia.

A categoria mais exportada em março foi a de carne in natura, seguida pela de carne industrializada e miúdos.

Acompanhe tudo sobre:Carnes e derivadosExportaçõesOperação Carne FracaPolícia Federal

Mais de Economia

G20 se compromete a 'cooperar' para taxar grandes fortunas

Olimpíada de 2024 pode movimentar até 11 bilhões de euros, diz estudo

Aneel aciona bandeira verde e conta de luz deixará de ter cobrança extra em agosto

Governo prevê espaço extra de R$ 54,9 bi para gastos em 2025

Mais na Exame