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ANTT aprova pedido de ministério e suspende tabela do frete rodoviário

Ministro Tarcísio de Freitas já havia informado na manhã desta segunda-feira que tabela sofreria mudanças após pressão de caminhoneiros

Caminhoneiros: categoria reclamava da mudança na tabela de frete (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Reuters

Publicado em 22 de julho de 2019 às 18h38.

Última atualização em 22 de julho de 2019 às 18h48.

São Paulo — A Agência Nacional de Transportes Terrestres aprovou nesta segunda-feira, 22, suspender a entrada em vigor da tabela de pisos mínimos de frete rodoviário, em decisão tomada após pedido do Ministério dos Transportes e em meio à pressão de caminhoneiros.

A suspensão foi aprovada em reunião extraordinária da ANTT transmitida pela internet. O relator da matéria, o diretor Davi Barreto, recomendou "suspender cautelarmente" a tabela "até deliberação posterior" e foi acompanhado por voto favorável dos outros diretores da agência.

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Com isso, volta a valer o estabelecido em tabela de maio do ano passado, segundo o voto do relator.

Na manhã desta segunda-feira, o ministro da infraestrutura, Tarcísio de Freitas, já havia informado sobre a medida do governo. Em áudio, obtido pelo jornal O Estado de S. Paulo, o ministro diz que o governo também comete erros.

“A ideia é reavaliar a tabela. Mas nós somos humanos, temos nossos limites, a gente erra também”, disse Freitas na noite deste domingo, 21, a um caminhoneiro. “A ideia é fazer uma revogação aí, para que a gente possa voltar a conversar num ambiente de tranquilidade para construir uma solução.”

Os caminhoneiros esperam fazer uma reunião de negociação com o governo na quarta-feira (24). Os caminhoneiros querem um valor mínimo maior que o estabelecido pela tabela da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo.

“Entre erros e acertos, tem que ficar o acerto. Creio que vai tentar refazer e que vai subir de novo o valor. Foi uma coisa muito errada não ter caminhoneiro presente na Esalq quanto estava elaborando essa tabela. Uma coisa é teoria, outra é a prática. O Brasil não pode ter outra paralisação como a de maio de 2018”, diz Josué Rodrigues, um dos líderes dos caminhoneiros autônomos.

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