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Ajustes devem impedir novos leilões de ferrovias, diz ANTF

O presidente da associação disse não acreditar que o governo deva fazer novas licitações ferroviárias dentro do PIL ainda este ano

Ferrovias no Brasil: para o presidente da entidade, o governo precisaria realizar alterações e reavaliações em alguns trechos (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 13h36.

Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, disse nesta quinta-feira, 15, não acreditar que o governo deva fazer novas licitações ferroviárias dentro do Programa de Investimento em Logística (PIL) ainda este ano.

Segundo o executivo, o modelo ainda precisará passar por ajustes para que os investidores se sintam atraídos pelos trechos de ferrovias que o governo pretende conceder para a iniciativa privada.

"Não acredito em nenhuma concessão ferroviária este ano porque ainda existe o 'risco Valec' e a necessidade de estimular os investidores em projetos de longo prazo que exigem aportes significativos", afirmou Vilaça.

Para o presidente da entidade, o governo precisaria realizar alterações e reavaliações em alguns trechos. "Já há cerca de 90% de identificação de que caminho pode ser seguido. No segundo semestre, poderemos ter uma sinalização melhor sobre o modelo", completou.

De acordo com Vilaça, entre as questões que precisam ser equacionadas está a burocracia no licenciamento ambiental dos projetos, nas desapropriações e na própria obtenção de financiamentos com o BNDES.

"Não é falta de dinheiro, mas a complexidade da burocracia pela busca dos recursos. Também não está claro como a Valec irá comprar a capacidade de carga nas ferrovias concedidas. As oportunidades existem, mas as regras precisam estar mais bem definidas", concluiu.

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Brasília - O presidente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Rodrigo Vilaça, disse nesta quinta-feira, 15, não acreditar que o governo deva fazer novas licitações ferroviárias dentro do Programa de Investimento em Logística (PIL) ainda este ano.

Segundo o executivo, o modelo ainda precisará passar por ajustes para que os investidores se sintam atraídos pelos trechos de ferrovias que o governo pretende conceder para a iniciativa privada.

"Não acredito em nenhuma concessão ferroviária este ano porque ainda existe o 'risco Valec' e a necessidade de estimular os investidores em projetos de longo prazo que exigem aportes significativos", afirmou Vilaça.

Para o presidente da entidade, o governo precisaria realizar alterações e reavaliações em alguns trechos. "Já há cerca de 90% de identificação de que caminho pode ser seguido. No segundo semestre, poderemos ter uma sinalização melhor sobre o modelo", completou.

De acordo com Vilaça, entre as questões que precisam ser equacionadas está a burocracia no licenciamento ambiental dos projetos, nas desapropriações e na própria obtenção de financiamentos com o BNDES.

"Não é falta de dinheiro, mas a complexidade da burocracia pela busca dos recursos. Também não está claro como a Valec irá comprar a capacidade de carga nas ferrovias concedidas. As oportunidades existem, mas as regras precisam estar mais bem definidas", concluiu.

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