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Antes de discutir spread, bancos cobram R$300 mi da Receita

De acordo com o presidente da Febraban, além da dívida, foram discutidas mudanças na operação de arrecadação de impostos

Depois do Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal anunciou, na semana passada, que irá reduzir as taxas de juros cobradas dos clientes nas operações de crédito (Agência Câmara)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de abril de 2012 às 12h36.

Brasília - O presidente da Federação Brasileira de Bancos ( Febraban ), Murilo Portugal, cobrou hoje (10) da Receita Federal uma dívida de aproximadamente R$ 300 milhões que o Fisco tem com o setor, devido à prestação de serviços. Murilo Portugal, que esteve reunido com o Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, informou que a situação do spread bancário será tratada em um segundo encontro, às 15 horas.

“O spread bancário será discutido à tarde. Viemos falar sobre tarifas bancárias cobradas pelos bancos à Receita para fazer a arrecadação. Os bancos têm um contrato com a Receita para arrecadar os impostos e fomos convidados para discutir esse contrato”, disse Murilo Portugal. O spread é a diferença entre o custo de captação dos bancos e o que é cobrado do cliente ao tomar o empréstimo.

De acordo com o presidente da Febraban, além da dívida de R$ 300 milhões contraída no ano passado, foram discutidas mudanças na operação de arrecadação de impostos, incluindo o estabelecimento de taxas mais baratas.

“As tarifas variam de R$ 0,40 a R$ 1,39. Neste o último caso, é tarifa do Darf [Documento de Arrecadação de Receitas Federais], sem código de barras, pago na boca da caixa. Já o R$ 0,40 é por débito automático. Há um interesse tanto da Receita quanto dos bancos para mudar o máximo para débito automático”.

O tema do spread bancário será tratado, à tarde, com Dyogo Henrique de Oliveira, Secretário-Executivo Adjunto do Ministério da Fazenda. Depois do Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal anunciou, na semana passada, que irá reduzir as taxas de juros cobradas dos clientes nas operações de crédito. Assim, a Caixa também passa a reforçar a política do governo de pressionar o sistema financeiro para que reduza o spread bancário.

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“O spread bancário será discutido à tarde. Viemos falar sobre tarifas bancárias cobradas pelos bancos à Receita para fazer a arrecadação. Os bancos têm um contrato com a Receita para arrecadar os impostos e fomos convidados para discutir esse contrato”, disse Murilo Portugal. O spread é a diferença entre o custo de captação dos bancos e o que é cobrado do cliente ao tomar o empréstimo.

De acordo com o presidente da Febraban, além da dívida de R$ 300 milhões contraída no ano passado, foram discutidas mudanças na operação de arrecadação de impostos, incluindo o estabelecimento de taxas mais baratas.

“As tarifas variam de R$ 0,40 a R$ 1,39. Neste o último caso, é tarifa do Darf [Documento de Arrecadação de Receitas Federais], sem código de barras, pago na boca da caixa. Já o R$ 0,40 é por débito automático. Há um interesse tanto da Receita quanto dos bancos para mudar o máximo para débito automático”.

O tema do spread bancário será tratado, à tarde, com Dyogo Henrique de Oliveira, Secretário-Executivo Adjunto do Ministério da Fazenda. Depois do Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal anunciou, na semana passada, que irá reduzir as taxas de juros cobradas dos clientes nas operações de crédito. Assim, a Caixa também passa a reforçar a política do governo de pressionar o sistema financeiro para que reduza o spread bancário.

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